domingo, 24 de maio de 2009

Eu te amo

Saudade e insegurança. Quando esses dois sentimentos batem não há quem consiga dormir, não há quem consiga ficar bem. De uma semana pra cá coisas de mais vem acontecendo, meu aniversário ta chegando junto com um monte de pensamentos: to ficando velha, será que eu aproveitei esse último ano? Como que eu vou fazer pra comemorar esse ano? E, pelo menos pra mim, é impossível não pensar se as pessoas se lembrarão e se elas farão algo. O nervosismo é muito. Minha avó estava no hospital, mas graças a deus saiu, e quando finalmente a vi foi meio que um choque pra mim, pois dá pra ver até nos olhos que ela está triste. E não sabendo muito bem como lidar com essa situação eu me fechei. Por causa de algumas briguinhas, vergonha e falta de tempo, não havia com quem desabafar. Então eu fiquei fechada, meio triste, meio mal humorada.

Saudade de escrever aqui. É que ando meio no ócio, e como aprendi ontem no filme Sexy and the city, quando você fica horas sentada e não vem nada a escrever na mente, você precisa dormir e no outro dia você vai saber o que escrever, e é o que aconteceu, ontem fiquei um bom tempo olhando pro word, mas não saiu nada. E hoje quando acordei saiu alguma coisinha.

Só de lembrar de tempo, a gente lembra de mudanças. O tempo significa mudança, que seja ruim, que seja boa, é alguma mudança. Um segundo já é bastante para muita coisa mudar, imagina dois mil anos? Dois milênios é muita coisa, a ponto de mudar toda a forma de pensar e agir. O que é pura verdade, ao regressarmos apenas alguns anos já percebemos que não agimos como antigamente. Mudamos, realizamos as coisas de outras formas, talvez até o sentimento as vezes mude, se torne mais intenso ou menos intenso talvez. Talvez se extinta, talvez outros sejam criados. A mudança é inegável, só que nós fazemos nossas escolhas. Nós decidimos o que seremos. Não ao todo, mas nossas decisões afetam sim, nós, e aos outros.

E o nosso objeto de mudança do qual quero falar é o amor. Em dois mil anos o amor se tornou outro. Como nossas avós dizem “Já não se ama como antigamente”. Antigamente havia todo aquele teatro, primeiros olhares de longo, piscadelas e depois de muito tempo uma evolução para um sorriso, depois um oi e toda aquela enrolação bem conhecida. O amor de hoje já é mais direto e reto, chega a ser até insensível, alguns duvidam que sejam amor de verdade, outros já tem firmeza em dizer que não é amor. Bom, quem sou eu para julgar o amor. Vai entender o casal né (o que hoje já pode ser algo bem maior que um simples casal).

Enquanto pensava em amor percebi uma coisa. Anos e anos, décadas e décadas, séculos e milênios se passaram, as formas de amor mudaram, os tipos de amor, enfim, tudo. Pode-se até dizer que o amor já não é o mesmo, mas podemos muito bem observar que sempre foi dita as três palavras: “eu te amo”, em inglês, francês, espanhol, japonês, turco, alemão, árabe ou seja lá o que for, eu te amo sempre foi dito. O amor sempre foi sentido, por pessoas diferentes, de maneiras diferentes, desde a compaixão, à ardente e louca paixão.

Acredito que o amor possa vir de várias maneiras e várias vezes, amor não é só um, e não existe o amor verdadeiro. Existe o amor. E o amor é um mistério de vida.


P.S.: Esse texto começou a ser escrito no dia 24 e depois de 3 dias de confusão e muito quebra-cabeça o que antes eram três textos diferentes se tornou nisso. :] Ah, só pra deixar registrado, o meu aniversário é amanhã, 14 anos batendo na porta já.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Depois de um tempo

Às vezes a ficha demora a cair, mas depois de algum tempo a gente aprende algumas pequenas coisas.

Você aprende que só porque você ama alguém não quer dizer que ela faça tudo certo.
Aprende que ao invés de continuar aquele insulto se retirar e sorrir é a melhor opção.
Aprende que raiva não muda nenhum mundo.
Aprende que não adianta mais falar aquilo para seu amigo, se ele não entendeu ainda ou vai enteder sozinho ou realmente não era pra enteder.
Aprende que ser simpático funciona melhor do que ser agressivo.
Aprende que é preciso ter cuidado com os gestos e palavras, porque você não vive sozinho no mundo.
Aprende que tem limites falar dos seus problemas.
Aprende que alguém que reclama o tempo todo é alguém que não é bem vindo.
Aprende que preguiça de mais irrita as outras pessoas.
Aprende que não dá pra chegar a lugar algum só com a bunda pregada na cadeira.
Aprende que tem limites.
Aprende que tem momentos que você tem que se isolar um pouco e aproveitar o momento, pois não é a hora certa para conversa.
Aprende que certas coisas não foram feitas para se fazerem o tempo todo.

E essas foram algumas coisas que aprendi de uns tempos pra cá, outras que aprendi há mais tempo. Coisas que talvez eu já sabia o que tinha que fazer, mas não sabia por em prática.

sábado, 9 de maio de 2009

Leão de verdade é o que dorme com a leoa

Tá, espere um momento que já explico o significado desse tiítulo machista.
Quem me conhece já há algum tempo já me ouviu reclamando dos meus sonhos estranhos, não são pesadelos, mas eles simplesmente não fazem sentido algum. Quando eu era mais nova eu tinha medo que eles acontecessem e ficava meio que traumatizada. Lembro de um dos meus primeiros sonhos esquisitos, eu ainda devia ter uns 6 anos, nele o chão tinha virado uma porção de jacarés (isso porque estávamos dentro da nossa própria casa)  e eu e minha mãe tentávamos fugir. foi algo bastante parecido com aqueles joguinho de pular na cabeça do jacaré, fechar o boca dele e tomar impulso pro próximo pulo. E durante todos esses anos foram séries e mais séries de sonhos, por sorte não lembro muito deles, a esquisitisse deles me amedrontam o dia inteiro. Mas, hoje, eu tive um sonho realmente estranho. Acho que era algo parecido com uma guerra de raças diferentes (não em cor, mas sim em fiísico, era algo a la ficção científica), a raça 1 - porque ela não ganhou um nome - queria criar um novo "bixinho de estimação" pra lutar e ganhar a guerra. Pelo que eu entendi eu era da raça 2, a mais normal, e lutávamos com animais, e eu reclamava que precisávamos cuidar dos nossos animais indagando: "até quando nossos animais serão assim?", sugerindo uma mutação nos animais sem nexo algum. Então eu fui literalmente voando colocar leoas na jaula dos leõs indagando "Leão de verdade é o que dorme com a leoa." E na ordem colocando girafas fêmeas na jaula de girafas machos e consequentemente. 
Eu avisei que o sonho não teria muito sentido. quis contar porque esse sonho foi realmente MUITO estranho e eu quero lembrar dele. Foi incrívelmente machista e rústico, mas eu acho que se os leõs ficassem muito entre eles iam acabar virando gays. :T (talvez essa seja a "mutação")

Bom, acho que o post de hoje acaba por aqui. Queria atualizar de alguma maneira, até que essa história esquisita foi divertida. Realmente preciso voltar a escrever, mas descobri que isso precisa de tempo, e eu tenho que resolver algumas muitas coisinhas antes, esse ano tá meio apertado. :T Bem... "e é isso pessoal!"