quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Esperança

Minha vontade é só colocar o poema de Mario Quintana novamente, mas não.
Só desejo paz, pra quem quer que esteja me observando, e pra aqueles que também não estejam; que possam todos rever o ano e dar um sorriso e pensar no próximo e se amedrontar, porque é isso que nos dá a emoção da vida, se temos medo ainda temos fé que pode dar certo.
Eu fiz minhas apostas.
Acho que quero passar de branco pela primeira vez e talvez ver os fogos.

Não poderia deixar o link do poema de lado:
http://www.releituras.com/mquintana_esperanca.asp

sábado, 25 de dezembro de 2010

Retiro espiritual

Retiro-me agora, mas não vou a lugar nenhum
Ao talvez vá, quem sabe
Retiro-me agora de mim mesma
Dos meus conceitos das minhas guerras pessoais
Ou talvez esteja somente indo enfrentá-las
Talvez precise te largar um pouco pra lá
Ou talvez eu precise exatamente de você por aqui
Talvez eu preciso fugir, talvez precise me embebedar
Talvez deva chorar, ou sorrir
Mas do que realmente preciso?
Me retirar

Tchau tchau

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Apostas

Apostas, tomara que me indiquem a resposta
De volta? Seria esse a resposta?
Ou revolta, será que ouço certo?
É porque cada membro do meu corpo diz algo
Meu coração diz "volte"
O cérebro por vezes diz "Revolte-se"
E você, mais uma das mil partes de mim, diz:
"Pague pra ver"

Será que cola de novo, eu e você?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Será que isso não vai ter fim?

Será que isso não vai ter fim?
Esse meu olhar no teu, o teu olhar no meu
Esse bem querer, mais que bem querer
Essa interminável auto busca por si só
Que só se acha no espelho de outrem
Sem perceber acabei por terminar só
Torpe, enxergava a vida por um olho só
Eram lágrimas com gosto de soro
E o choro que ninguém ouviu na calada da noite
A ninguém pertence
Muito menos a você, causador de toda essa tristeza

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

To pê

Tô pê da vida com você
Pê da vida porque não vou mais te ver
Porque eu vou ter que aprender a conviver com meu ciúme doentio
Tô pê da vida por não poder te pegar mais quando bem entender
Pê da vida por nunca conseguir te convencer
Por eu mesmo não querer te convencer
Por eu só te querer bem, mesmo que as vezes engolindo meu orgulho
Pê da vida por te ver partir e mal me despedir
Pê da vida porque sei de que de uma maneira ou de outra não saberia dizer adeus
To pê da vida por gostar de você
Tô pê da vida por amar você