segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Tchau 2008, quero renovar

No geral, sou diferente, mas não taaaaaaaaaaanto assim. Tá todo mundo fazendo um post sobre o ano novo, eu, que posto quase todo dia, deixei pra última hora. :]

Sabe, 2008 passou rápido pra mim se for parar pra pensar, o mês mais longo para mim foi outubro, não foi um mês sofrido, mas é que eu fiz tanta coisa nele, me lembro de ter lido uns 6 livros grande nesse mês, participado de uma feira, discutido muito e ainda ter tido muito tempo atoa, como sempre tive.

Tipo, as vezes eu me sinto inútil por que eu consigo fazer as coisas mais rápido do que o normal, e em consequência tenho muito tempo livre, sempre tive, só vou a escola e não tenho costume de estudar e fazer as deveres em casa e quando faço eu faço com uns 30 min, são raras as vezes que me demoro estudando. Com tanto tempo livre eu me refugio em livros, não sou de sair muito, não tenho muitos amigos e a maioria das minhas amigas moram longe de mais da minha casa fazendo com que só dê pra juntar e sair as vezes. E não me importo, tem gente que considera isso deixar de viver, gosto de ficar na internet lendo coisas inúteis, ficar em casa lendo um livro ou vendo algo chato na tv, to aproveitando minha vida do jeito que gosto, se eu vivesse saindo eu viveria enbuxada porque muitas saídas acabam perdendo o significado pra mim e deixa de se tornar especial.

Bom... 2008 foi tocante, foi um ano pra chorar muito e descobri muita coisa de mim mesma.

Me apaixonei, deu certo, acabou. Fui feliz, muito feliz, deu errado, chorei, sofri, esqueci, hoje já não ligo mais. Coisas que todos devem passar pela vida. Serviu como experiência, é claro.

Deixei de lado a vergonha, fui mais sincera, disse o que nunca tive coragem, as vezes acertei, outras errei feio.
Fui cristã protestante devota, me rebelei, virei ateia, pensei por meses, e hoje sou uma agnóstica confusa.

E... não tenho muito a dizer, vou deixar um cartão que fiz há algum tempo aqui. ;~

[clique nele pra poder ler melhor]

domingo, 28 de dezembro de 2008

Amor - o verbo

Agora eu amo.

Quando ele se torna real, quando o amor deixa de ser conhecido como somente algo substancial e vira... como o próprio nome diz; verbo! Quando o verbo deixa de ser substantivo e se torna verbo ele se torna mais real, mais vivo, mas é claro, existem as grandes exceções dos adjuntos adverbiais, que podem nos surpreender com as diferenças que eles podem nos fazer na vida, eles podem acelerar, lerdar e até mesmo tornar inexistente o amor, como qualquer outra ação e verbo.

Porém! Como tudo na vida, existem os maldosos e até mesmo bondosos – “Tudo é relativo” – poréns. O amor, sendo verbo, não escapa das conjugações:

Com as conjugações, o amor pode mudar bastante de sentido, que o pode levar a ser praticado sozinho:

Eu amo.

Em grupo:

Nós amamos.

Por ocultos :

Amei.

E até mesmo desconhecidos.

Amaram.

Ele pode também pode mudar de tempo!

Ele pode se tornar passado, deixando a dor da ferida da saudade ou a alegria de um alívio.

Isso tudo é passado! Eu te amei, ouviu? Amei!

Ele pode se tornar futuro nos deixando a ansiedade da espera que, também pode se tornar na dor quando se necessita muito dele.

Agora não dá pra mim, talvez futuramente eu amarei alguém.

E é claro, pode ser presente, nos dando a alegria do momento.

Escute! Nesse exato momento eu te amo! Mais do que tudo!

O amor pode ser tudo e ser nada. O amor, sendo verbo, pode amar.

Porque o amor nos dá a liberdade e vontade de quebrar barreiras. Quando o amor existe, quando o amor se torna verbo, é difícil – para depois não tentarem me contradizer caso diga impossível – encontrar alguém que o derrube. Pois então tornemos o amor verbo; começando a amar.

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O sujeito ainda está por vir! Só que eu tô com preguiça de escrever ele agora porque vou ver Estação Globo e só vim para postar. Adorei esse capítulo. *-*

Meu destino não é de ninguém.

Eu não deixou meus passos no chão.

Capital Inicial - Primeiros erros

sábado, 27 de dezembro de 2008

Amor - o substantivo

Pois bem, eis o primeiro 'capítulo' da série Análise sintática do amor, o segundo, que fala do amor como verbo e já está pronto. E vou começar agora o terceiro, que fala do amor como sujeito, começando do simples para ir aquecendo relembrando das regras para depois ir para as vozes da oração entre outros.

Amor - o substantivo

Começando da classificação mais simples, é claro.

Aquilo? Aquilo é o amor!

O amor, com direito até a artigo! Só para dar mais ênfase, mais tonalidade, mais... mais do próprio amor, do romance.

Substanciamos (ato de dar como substantivo, nomear, de certa maneira) coisas que julgamos ser amor as vezes sem ao menos ser, as vezes substanciamos coisas fulas e bobas como ficadas entre dois adolescentes que mal entendem porque começaram a aparecer pêlos em certos lugares do corpo e julgam aquele relacionamento como amor, aquele relacionamento que pode acabar assim que aparecer uma garota mais interessante, bonita ou com uma bunda maior que dê mole para o garoto – o que também pode acontecer com a garota, tanto com o aparecimento de um garoto quanto de uma garota.

Para julgar, substanciar, nomear algo é preciso conhecê-lo isso é praticamente uma regra, é claro que mesmo após conhecermos estamos sujeito a falhas, isso ocorre o tempo todo na vida, inclusive no amor. Muitas vezes conhecemos uma pessoa, ou melhor, achamos que conhecemos e nos apaixonamos, ao passar um tempo, conhecemos a pessoa melhor, achamos muitas vezes que ela mudou, mas não; na verdade a conhecemos melhor. Talvez exista até mesmo o caso de que a própria pessoa tenha se conhecido melhor e, de certa maneira, se modificado.

Temos que tomar muito cuidado com o que damos como substantivo o amor para nãos nos machucarmos futuramente.

O amor, sendo um substantivo, talvez ele também se torne substancial, se tornando principal em nossas vidas, indispensável! O amor... que pode estar presente em tudo.

Tendo o amor como substancia em nossa vida com certeza ela será melhor, amor ao próximo, amor a natureza e, inclusive, amor a si mesmo.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Analise sintética do amor

E começando uma série que ainda não está previsto o duramento, até agora são previstos uns 8 capítulos, mas sendo inconstante como eu sou, isso pode mudar bastante. Espero que gostem, pois eu gostei bastante, me surpreendi com minha criatividade dessa vez. Pois é, quem diria que nas horas mais irritantes do meu dia - o tempo que fico pensando em algo enquanto não consigo dormir - me rendem as minhas melhores idéias, é naquele momento da cama que penso em tudo e tomo as mais cruciais decisões. Por hoje, os deixarei uma pequena introdução:


Primeiramente, o que é isso:

Uma brincadeirinha boba explorando o pouco que a escritora sabe sobre gramática e amor. Tendo um português de 7ª e, a partir de fevereiro, 8ª em desenvolvimento talvez essa brincadeira não renda muitas classificações, porém vou tentar me lembrar de todas as classificações que aprendi, que, as vezes, são chatas mas acabei que decorando quase todas e o pior, gostando! Talvez dê para se aprender alguma coisa sobre análise sintática, talvez até alguma coisa sobre o amor. Futura professora de português ou pisquiatra? Quem sabe... Tudo pode acontecer.


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Deixando uma dica para meus leitores:

Sinta se lindo(a) ao menos uma vez na vida e perceba o quão bom é, sinta se inteligente, surpreenda-se consigo mesmo, ame-se e sinta o quão bom é. Isso é claro, sem desmerecer os outros. Mas uma coisa eu digo, é um desperdício de vida quando a vivemos sem ao menos nos amarmos e talvez ainda hoje (já que já é meia noite e dois) eu volte com o 1º capítulo de nossa série sobre gramática, amor e humor! Espero de coração que gostem.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Loucura

Então é natal
E o que você fez?
O ano termina
e nasce outra vez

Retirado do Blog da Bulma.

O que eu fiz?

Eu não comemoro o natal, sinceramente. Não fui criada com costumes natalinos, nem nunca chorei por presentes, não que seja mimada nem nada do tipo, mas quando quero algo - que nunca é nada extravagante porque eu levo bastante consideração a meus pais, embora não goste muito deles, os respeito - peço aos meus pais, se não, peço para ajudarem-me a comprar ou algo do tipo.

Esse ano eu meio que me comovi com esses lances de ajudar, mas eu sou incapaz de fazer isso por hora. ~~'

E estou me sentindo péssima, só por causa de uma conversa boba com uma pessoa que nem sei mais o que ela significa pra mim, não suporto mais frieza das pessoas, sério. Sei lá, a meia hora enxugando lágrimas que não tem sentido algum, mas eu não sei ao certo se estou realmente triste, é como se... depois de uma noite de sono "a alegria vem pela manhã".

Estava conversando com um cara aqui e de repente aconselhei-lhe a procurar sua própria felicidade, não ficar dependente dos outros, mas aí ele disse uma coisa pra mim, que na verdade eu já sabia "Não se pode ser feliz sozinho".
Mas... se a gente depender dos outros caimos, mas se ficarmos sozinhos não alcançamos a felicidade, o que fazer? Quero pensar mais nisso depois.

Obrigada a Bulma e ao Axl, que tem me apoiado ultimamente.

Eu pensei que teria um natal legal, palpite errado.

Só queria ser amada.

Bem, vou-me indo passar o mesmo natal pelo 3º ano consecutivo, chorando num filme romântico assistido sozinha.

Só mais uma louca chorando querendo desabafar.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Desculpe-me se já não sei mais


Eu já não consigo mais remar, me desculpe, é como se eu tivesse perdido meu braço na última exaustiva remada.
Talvez eu o ache algum dia no litoral, mas só talvez.
Por um tempo, enquanto me recupero, vou deixar as ondas me guiarem.
Ou você quer remar por mim?

Sozinha, não vou mais.

[Foto: Rio do Jacaré - Cabedelo Paraíba, tirada por mim]

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Um momento a idiotice

Já se sentiu assim?
A ponto de achar tudo idiota?

Achar meu modo de falar idiota.
Achar meu jeito de escrever idiota.
Achar meus pensamentos idiotas.
Achar meu gosto musical idiota.
Achar minha preferência a remar contra a corrente idiota.
Achar meu timbre de voz esganiçado e muito agudo idiota.
Achar meu jeito de cantar que finge ser de profissional idiota.
Achar essa minha vontade de parecer profissional idiota.
Achar essa minha felicidade que as vezes surge do nada idiota.
Achar minhas roupas idiotas.
Achar meu gosto pelo que quase ninguém quer idiota.
Achar meu all star amarelo com cadarço roxo extremamente idiota.
Achar minha mania de ter mil acessórios que nada combinam idiota.
Achar meu hábito de vestir vestidos formais com pulseiros hippies idiotas.
Achar minha preferência a esmaltes de cores chamativas como roxo, amarelo, laranja, vermelho sangue idiota.
Achar meu nome idiota.
Achar o fato que eu me importo com que os outros dizem idiota.
Achar meus antigos blogs e o atual idiota.
Achar tudo que escrevo idiota.
Achar meu jeito de tratamento com os amigos idiotas.
Achar minhas férias idiotas.
Achar essa minha mania de ficar horas e horas sem comer, passando mal idiota.
Achar esse meu sono após ter dormido 10hs idiota.
Achar o fato de que eu fiquei um bom tempo ontem a noite pensando nisso idiota.
Achar minha necessidade de sempre ler coisas idiota.
Achar minha necessidade de sempre parentar inteligência idiota.
Achar meu medo de ser infantil idiota.
Achar meu medo de me aproximar muito de garotos idiota.
Achar o fato de que com 13 anos não tenho experiência íntima nenhuma com garotos .
Achar o fato de que eu me importo com isso idiota.
Achar minha mania de esperar tanto os outros idiota.
Achar meu jeito preguiçoso de ser idiota.
Achar minha mania de me apaixonar o tempo todo idiota.
Achar minha fraqueza idiota.
Achar minha persistência com algumas pessoas idiotas.
Achar essa minha dependência idiota.
Achar essa minha impotência idiota.
Achar todo esse texto idiota.
E acabar com ele, e publicar, sabendo que ele não foi nada além de idiota.

Alguma coisa me deixou bem lezada ontem.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Caminho para lua

Chega! Cansei-me desse lugar
Sairei daqui hoje mesmo
Não me agrada mais estar
A volta de um mundo tão cão.

Me entregarei a lucidez
E virarei uma louca.
Irei morar na lua
Serei agora uma lunática.

Porque não me convêm mais aguentar
Juro-lhe que tentei
Mas não consigo mais
Suportar para mim se tornou impossível.

Desculpei-lhe a primeira mentira
Chocada, durante toda a noite chorei
Tentei acreditar na segunda
Parecia impossível, senti como se tivessem me tomado a vida.

Por um tempo, procurei a verdade
Eu sempre soube da existência da mentira
Mas nunca ela me pareceu tão...
Doentia.

Acho que me traumatizei,
Procurei me tratar mas não tive êxito.
Eu ainda queria acreditar
Teria sido mais fácil.

Mas não deu
E tudo a minha volta começou a me aterrorizar
Então dessa terra de cães desisti de morar
Outro lugar no céu começou a me fascinar.

Hoje vou para lua,
Me tornarei lunática
Me entregarei a lucidez, de saber
Que sempre fui louca.

Hoje aprendi minha última lição na terra,
E ela foi ensinada por você
Só que, por querer continuar a viver
A esqueci.

Essa cidade não conhecerá meu fim
O que procuro encontrarei dentro de mim.


Ah... é só mais um poema...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Mais uma trágica história de amor

Ela tinha 12 anos, um belo rosto e corpo e uma cabeça que poderia se julgar 'madura'.
Ele tinha 21 anos, não tinha um belo rosto mais uma boa lábia, era mais um cara como mil outros.
Ela queria conhecer o amor.
Ele queria conhecer uma garota nova.
Ela um dia conheceu o cara de seus sonhos num chat qualquer.
Ele um dia conheceu uma menininha gatinha num canal que frequentava há muito.
Ela tirava fotos o tempo todo, todas na maioria com a mesma pose, algumas as vezes ousadas.
Ele não gostava de tirar fotos, se achava feio, mas adorava ver fotos ousadas.
Ela adorava elogios.
Ele adorava elogiar.
Ela se divertia conversando com ele, se sentia amada, querida.
Ele gostava de ficar brincando com a garotinha.
Ela se apaixonou.
Ele ficou "viciado", como dizia, na garota.
Ela se apaixonada e conversava cada vez mais com ele.
Ele se cansava cada dia mais das conversas, dos conflitos de qual roupa usar de uma adolescente.
Ela já não conseguia mais parar de pensar nele.
Ele já não aguenta mais ela.
Ela se declarou pela 15ª vez a ele.
Ele sumiu.
Ela chorou por ele.
Ele continuou com sua ausência.
Ela um dia esquece.
Ele, justo nesse dia, reaparece.
Ela se derrete com seu surgimento.
Ele se delicia em ver novamente fotos ousadas e o "crescimento" da garota.
Ela, de novo, se declara.
Ele, de novo, some.
Ela continua a chorar por ele toda a noite.
Ele já está na mira de uma loirinha.

É só um conto que inventei, talvez baseado em muita coisa que vi por esse mundo maluco, baseado até mesmo em mim. Não levem a mal, é somente para ser engraçado.
Bem, aproveitando o post, quero declarar que essas mudanças de layout acabaram! Eu estava com uns problemas e finalmente, após um mês, consegui resolvê-los. E agora estamos de cara nova, não tão bonita talvez, mas a minha cara, é gostoso saber que foi feito por mim. :]
Bem... só isso! Bom fim de semana para todos, e bom fim de ano. :]~

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Mudanças?

Sempre tem que se mudar na vida, não é?
E isso tá começando a me deixar muito confusa, sério.
Disseram-me que é preciso ser forte, não me entregar facilmente ao amor, para não ser esmagada por um garoto que talvez seja um panaca - não nessas palavras, mas ok. Me aconselharam a ser mais fria, e procurar evitá-lo, deixar de ser fácil - como conclui.
Mas... se eu for assim, eu acho que deixarei de ser eu mesma, eu tenho a leve impressão - que, na verdade, pesa como um elefante - que mudarei de personalidade, porque, na verdade, eu sou o contrário, eu sou muito carinhosa, grudenta e tal, o que deixa ainda mais... ansiosa, seriam defeitos ou qualidades?
Mudar eu sei que preciso, e sei que já mudei muito, inclusive esse ano, nesses últimos meses também. Nem parece mais, ainda há dois meses atrás eu tentava me matar, hoje em dia estou mais feliz, embora hoje tenha chorado igual a um nené, mas ignorem.

O que fazer? Há pesos muito pesados na balança, eu não estou mais aguentando seguras os dois, devo ser distante, para não me machucar, ou ser a carinhosa e continuar sendo magoada por garotos, como vive acontecendo?

Somebody help me. Please?

Hoje não sei dizer
quanto de mim restou
daquele que um dia desejou
E o tempo transformou,
tanto modificou
que segue outro caminho

Noutro Caminho - Jay Vaquer

domingo, 7 de dezembro de 2008

Cutucão

E você me cutuca justamente por saber que eu me importo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Procuro por luz

Todos - e comigo não é diferente - tem seu dia tristonho, confuso e meio deprê. Não acredito que tenha uma tão aventurada pessoa a ponta de poder se divertir em todos os dias de sua vida.

Sabe, infelizmente eu me importo muito com valores, não com preço, ou melhor, às vezes é importante sim, é eu me importo com o preço, porque é importante - só para avisar, não estou falando do material.

Tá, voltando ao assunto, eu me importo com o valor das coisas/pessoas, porque se não tem valor não há porquê de existência. Então, em minha vida procuro ter valor para as pessoas.
Tá, eu sei que é impossível agradar a todos. Mas eu também sou uma garota muito frágil, e manteiga derretida, eu não sou nenhuma fortaleza ou algo assim. Então, hoje quando me criticaram, acusando-me, de maneira indireta, que eu prejudico uma amiga que precisa muito prestar atenção nas aulas eu fiquei muito magoada. Porque foram - e são - muitas as vezes em que já conversei com essa amiga minha, tentando ajudar, quantas vezes me ofereci para ajudar, quando vezes dei esporro, e inclusive, um dia ainda nessa semana fiquei o dia inteiro pensando em como faze-la passar de ano. Eu já tentei e tô tentando de tudo para ajudá-la, mas não sou Jesus Cristo pra fazer milagre quando a pessoa nem sequer se interessa.

Eu sei, eu sei que não devia dar muita bola pra coisas assim, mas sei lá, eu me senti tão sem valor. Eu faço tanta coisa pra ajudar meus amigos, tento de tudo que posso. E as vezes o que recebo? Por tentar defender uma, a outra me vira as costas, com raiva. Quando preciso de ajuda, de um colo pra chorar, as vezes nem na minha cara querem olhar. Graças aos céus a situação está
muuuuuuito melhor por esses tempos, e espero que continue assim. Nesses últimos dias eu realmente me considero amiga de minhas amigas.

Também sei que talvez eu deva é procurar novas amizades, mas onde? Eu gosto tanto das atuais, eu sei que as vezes quebro a cara e tudo... Eu não devia reclamar se gosto né? :/ É tudo tão confuso. Como eu digo, é uma balança com ambos pesos bem pesados, eu não to conseguindo equilibrar direito.
Ah... tá tudo tão confuso.

As aulas estão acabando, 6ª é o último dia, talvez eu viaje, talvez não. Ah, to tão cansada das aulas, mas não trocaria por nada as váaaaarias diversões que tivemos no decorrer do ano, 727 comanda *-* a pior sala do corredor. *w*


Ah.. Eu procuro por alguém que me dê valor. :/ Procuro por uma luz.


P.S.: Ah, e sim, eu to um pouquinho - aumente o adjetivo se quiser - desorientada hoje.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A dança


Hoje quero dançar

Por favor, venha comigo uma valsa dançar

Um balé, talvez até mesmo um axé

Do mais clássico ao mais pervertido,

Preciso muito de hoje dançar.

Quero ouvir a música

Quero senti-la em meu ser

Quero que ela, hoje, me possua

Quero expressar todos meus sentimentos em movimentos.

Saiba; cada passo, cada rebolado

Mostra meu amor, minha alegria, minha tristeza.

É como um espelho

Em movimento.

Não quero ser lenta o suficiente para ser capturada por olhos

Não quero ser reconhecida por uma pose em estátua

Serei a dança, serei a dançarina

Só por essa noite serei o movimento!


Olha, nem de dançar eu gosto muito. Eu canto, toco, leio, escrevo e, se precisar, desenho. E todos eles razoavelmente bem, não sou boa mas também não sou a pior de todas. x.x Mas ontem, enquanto ouvia a música Bandolins do Oswaldo Montenegro eu fiquei com uma enorme vontade de dançar, e como estava já há uns 15 minutos olhando pro meu word tentando lembrar sobre o que eu iria escrever eu resolvi escrever isso, eu gostei. Aos poucos vou abandonando a escritora triste que há em mim.