segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tô na duvida

Puta mundo cruel! O que fazer? A gente tem que lutar pelas amizades até a morte ou você tem que dizer bye bye pra umas? Tipo, não de cara, é lógico. Eu concordo que praticamente todas as amizades passam por brigas, ao menos uma vez. A minha amizade recordista (com menos brigas) é com uma amiga minha que estudou comigo da quinta a sétima série, a gente começou a conversar foi na sexta série e hoje eu to na oitava e ela na sétima (porque repetiu S: ). A gente chegou a brigar uma vez, acho que ainda na sexta, ou melhor, eu estressei por pouca coisa, só que nem lembro o que era, acho que ficamos no máximo dois dias sem nos falarmos depois nunca mais brigamos. Teve épocas que andei mais com outras, mas ela teve sempre no meu coração.

Mas nem toda amizade é assim. Até bom, em parte, tem gente que eu não sei se agüentaria por muito mais tempo. Tem umas que bate uma saudade. Que nem essa agora. Eu morro de saudades de você. Se tenha certeza de uma coisa na vida, é de que gosto de você. Talvez até mais que deveria, muito mais. E fudi com toda essa amizade com uma paixão de dois anos atrás que insisti em ressuscitar de época em época.

Eu errei fazendo aquilo. Eu precisava de um espacinho pra mim, pra eu pensar, pra relaxar e acabei fazendo isso do modo errado, te fazendo ficar com raiva de mim. Na hora eu não achei palavras certas pra dizer, eu não tava tão bem assim. Acabei exagerando na raiva.

Mas, com isso tudo eu penso em dois pontos. Será que isso tudo era um sinal pra eu cair fora de uma vez por todas. Que já não havia lugar pra mim. Ou se eu agi do jeito errado e deveria me desculpar, ou pior que isso, pelo jeito, quase que me humilhar.

O orgulho ta falando um pouco alto, mas a saudade ta berrando no meu ouvido. Me vem também aquelas tristeza de quando eu lembro que você nunca me deu uma chance.

What I supposed do?

domingo, 30 de agosto de 2009

Já que tá difícil amar, vamo beber!

Já que você não acha a outra metade da sua laranja, sua alma gêma, seu iaia, seu ioiô. Ou então se você achou e ele não te achou, se cruzaram por caminhos diferentes. Ou se achou e tropeçou e caiu e ficou pra trás. Resumindo, se tá sozinha, triste e carente, tá foda de amar.
Se você tem que aguentar ver quem você ama com outro, vê quem você ama do seu lado e nem te enxergar. Se tá foda e você não sabe o que fazer.
Vamo beber.

Porque a noite ninguém tá afim de ficar sozinho então você pega um copo como companhia e se esquece por uma noite de tudo. Amanhã você se lembra com uma baita dor de cabeça. Mas e daí? O amanhã a nós não pertence. Ou melhor, pertence sim, mas amanhã é um novo dia e amanhã nós se vira e vamo dá um jeito de esquecer e ser feliz.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ande sempre acompanhado

Descobri que essa é uma ótima estratégia. Se você está acompanhado as chances de roubo e de estupro diminuem consideravelmente. Além do mais, a de passar vergonha também.

Ao estar acompanhado você pode fingir estar alegre, ocupada quando você passa ao lado daquela ex-rolo, ex-amigo ou ex qualquer coisa do qual você sente muita vergonha. É um ótimo artifício pra não ter que olhar nos olhos deles e ficar vermelha que nem um pimentão e bater a saudade de ficar do lado dele.

Quando ele ou ela te vê sozinho há a grande possibilidade de ele(a) pensar que você está solitário e triste. Além do mais, quando você está acompanhado você pode passar por ele até mesmo fingindo que não o viu. Mas, falando sério, a gente sempre vê.

Sempre bate uma insegurança quando você vê aquela pessoa que os seus laços foram estragados por algum motivo e que você não se sente tão confortável para conversar como antigamente. Ou, ao menos eu sou assim.

Dá uma insegurança. É como se você tivesse que mostrar que está melhor sem ele(a). Ou talvez não seja isso, talvez a vontade seja não parecer que está derrotado e digno de pena. Porque, fala sério. Você quer que ele tenha pena de você? NÃO!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quem será?

Nem sei quando começou isso. Só sei que ta do jeito que ta. Uhsahusahusa

Tipo, todo dia de manhã (dias letivos na verdade) eu espero topic na porta de casa junto com meu irmão, as vezes fico simplesmente sentada olhando quem passa, as vezes fico ouvindo música, tem dia que fico lendo, outros estudando, sabe, varia.

E como eu moro quase ao lado de uma estadual e relativamente perto de outra o fluxo de estudantes (principalmente da minha idade) é muito, eu vejo um monte de gente, vejo cada coisa bizarra. Lembro que vi um dia um menino no primeiro dia de aula levando uma garrafa pet com uma cobra dentro. Quem leva uma cobra pra escola?

Continuando, eu vejo muita gente. As vezes alguns conhecidos que até param pra conversar, as vezes fico babando nuns caras gostosos que passam, as vezes rindo de umas garotas toscas (como hoje, uma menina que andavam muuuuuito engraçado). Não sei quando que começou, só sei que um dia vi um garoto que achei muito lindo e meio que dei um sorriso tímido pra ele, e ele sorriu de volta.

Tipo, não é todo dia que vejo ele na rua, só quando vou muito cedo pra porta. Ele vem lá de cima da rua e continua até chegar na estadual (a mais longe). Sempre passa do outro lado da rua, mas sempre me cumprimenta com um sorriso. As vezes chega a falar sem falar, tipo, só mexer a boca cumprimentando, não sai voz nenhuma mas você sabe que a pessoa está te dizendo um oi.

E cara, muito estranho. O cara só passa lá todo dia, e do nada a gente se cumprimenta com sorrisos, com bom dia. Lembro que um dia tava saindo com duas amigas, aí eu vi ele na rua, na hora não lembrei quem era, só sabia que era um conhecido. Nos cumprimentamos rapidamente e só depois bem na frente que eu lembrei quem era e ri por dentro. Agora, saber o nome dele eu não sei, talvez uma estimativa de idade.

Mas sei lá, é divertido. (:

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Amigo?! É foda!

Ter amigo é bom de mais. Amigo é aquele que ta do teu lado quando você leva um pé na bunda, te agüenta quando você só sabe falar da pessoa que você ta afim, agüenta suas neuras, te xinga quando preciso. Amigo é amigo e ponto final.

Amigo, por mais perfeito que seja tem defeito. Porra, dá uma vontade de estrangular, uma vontade de mandar a puta que pariu, mandar ir a merda. As vezes a gente acaba por mandar mesmo. Mas como amigo é amigo, a gente volta a se falar.

E sabe o pior de tudo? Com todos esses defeitos do caralho você ainda ama aquele filho da puta. E daí que ele é um porre e não cala a boca? Ele é meu amigo, cara. As vezes ele não sabe seu espaço e só sabe se intrometer. As vezes ele mete a língua nos lugares errados. As vezes ele te causa ciúmes sem querer. Te xinga, te sacaneia.

Você até pensa em chutar o balde e cair fora. Mas não funciona, amizade que é amizade mesmo merda nenhuma separa. Eu lembro que já ouvi uma música assim “eu disse que ia ta sempre com você, mas sempre não é todo dia”. É o que a gente acaba pensando, essas juras eternas, a gente pensa que todo santo dia a pessoa tem que te amar, demonstrar seu amor, te paparicar, te ouvir. Fala sério, acho que até homem tem seu momento meio TPM.

Eu disse que vou te amar pra sempre, mas não vou ta de bom humor pra isso todo dia. A gente vai ter nossas brigas, talvez nossas separações. Mas se a merda for pra valer aposto que a gente se vira. Porque muitas vezes é tudo questão de tempo pra gente aprender a perder o orgulho e nos tornarmos mais humildes.

Pois como dizem, amar é que nem fazer xixi nas calças. Todo mundo vê mas só a gente sente o calor da coisa mesmo.

Foto minha e da minha prima: um exemplo de amizade antiga e de muitas crises.

Impossibilidade de poder te ter

Dade Dade
Maskavo
Composição: Marceleza / Prata / Bruno / Quim


Não é novidade eu amar você
ImPossibilidade de poder te ter
Eu tentei de tudo pra te esquecer
Mas prevaleceu o amor
O meu amor por você
A velha cama e o vazio do meu quarto
Enfrentam o desabafo de mil canções que fiz pra você
Decido censurar meus sentimentos
Vou deletando os momentos do amor que eu fiz questão de esquecer
Tirei o nosso disco da vitrola
Passei pra frente essa bola
Mas o futuro é Deus quem vai saber
Não é novidade....
A vida segue sem você por perto
E meus caminhos incertos
A outros braços me entreguei
E o telefone toca de repente
Lembrei do frio que se sente
Quando se pressente alguém

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Aparências, fácil de enganar

Ontem, em mais uma noite de domingo eu fui a padaria pra comprar alguma coisa pra comer, porque, como todo domingo a noite, não resta quase nada gostoso do exaustivo fim de semana. Eu nem planejava ir a padaria, comeria biscoito de água e sal, que nem como todos os santos os dias e todas as santas horas de uns tempos pra cá, mas meu pai me perguntou se eu queria comprar alguma coisa, fui na hora, já tava farta daqueles biscoitinhos. Eu tava só de short e de camiseta que parece mais uma parte de cima de um pijama. Como meu pai me detesta de short e também porque tava fazendo frio vesti a primeira calça jeans que vi na frente e fui embora.

Quando cheguei na padaria vi um cara de calça jeans se não me engano dobrada na barra, uma camiseta sem manga e de chinelo Havaiana, daquele branco e azul simplesmente HORROROSO. Eu olhei pra ele e juro que cheguei a pensar que era um pedinte ou sei lá. O cara tava mal vestido pra ta numa padaria bonitinha daquela, considera de rico por muitos (mas era a única aberta num domingo a noite).

Aí de repente eu olhei pro chão de relance e percebi que TAMBÉM tava de Havaiana, um também bem horroroso só pra deixar constatado, tinha esquecido de trocar de calçado antes de sair de casa. E, pra completar, minha calça também tava com a barra dobrada (problema de ser baixinha). Eu tava muito parecida com o cara e tava bem reclamando dele na minha cabeça.

Até que eu tava usando uma calça de marca, que comprei dois anos atrás, não tinha a mínima noção que ela era de marca boa. Lembro que só descobri porque uma menina falou que eu era riquinha, patricinha e que tinha um monte de coisa de marca. Eu neguei e ela disse que tinha me visto com uma Jean Michel. Quando cheguei em casa fui procurar a calça só pra saber se era verdade, pra descobrir que era uma calça pré-história. Já que não cresci bosta nenhuma desde os 11~12 anos.

Mas tava usando uma camiseta vagabunda que devia ter custado uns dez reais. Sabe aquelas camisetas escrito “I Love Brazil” com lantejoulas? Por aí. No mundo hoje em dia roupa é tudo, certas questões se repetem tanto que acabam por nos dominar, que nem fez comigo aquela hora. A gente ta fazendo uma coisa que nem percebe, que nem eu fiz. Critiquei o cara pelo que ele tava vestindo e quando fui reparar eu era uma réplica dele feminina.

É foda ta! Não saio mais de Havaiana!

domingo, 23 de agosto de 2009

Do you think I am crazy?


Ah, então pode apostar que sou. Louca e burra ainda. Louca, burra e extressada. Louca, burra, extressada e sensível. Louca, burra extressada, sensível e por fim chorona. Eu poderia estender isso há quilometros mas eu cansei por aqui.
Sou louca mesmo, falo besteira sem caber besteira na situação. Só não to afim de levar cada dia como igual ao anterior.
E também sou burra, sou mesmo. Burra pra caralho. Consigo fexar um monte de prova mas não consigo ser inteligente quando to com um garoto, sempre faço uma burrada por puta diversão que no final das contas acaba em merda. Não consigo entender de quem eu gosto de fato. E não consigo assimilar as coisas, raramente percebo sem me dizerem. Sou burra. Burra pra caralho.
Extressada, e extressada de mais, aponto de fazer birra só porque não gostie de alguma coisa. Quando extresso começo a fazer o máximo de barulho possível porque não aceito que só eu esteja extressada, todo mundo tem que experimentar o mártire comigo, querendo ou não. Vou descontar em você mesmo, porque eu to extressada e agora não to nem aí pra nada.
Sou sensível mesmo, e de mais até, me importo com coisas pequenas. Uma gota d'água tem a importancia do oceano atlântico pra mim. Mas e daí se dou valor a pequenas coisas? É o que sou, não importa se aprendi ou não.
E pra completar sou chorona, tanto que um terço dos textos que escrevi aqui devem ter sidos escritos sendo regados por lágrimas, porque a maioria deles é um desabafo do que sinto no momento.
É o que sou, se incomoda?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Não adianta

Não adianta eu escalar uma montanha por você se você não quer dar nem o primeiro passo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que os outros pensam

Eu considero bastante que eu tive fases na vida bem diferentes uma das outras. Considero também que me comparar hoje com o que era há um ano não funciona. Eu aprendi muita coisa nesse tempo, é injusto.

Antigamente eu era meio tonta mesmo, e eu sabia disso. Gostava do que gostava, o que ninguém gostava. E sabe o melhor? Não tava nem ai e era feliz. Já esse ano as coisas são mais complexas e sem querer acabei me encontrando na situação que eu menos queria nessa vida: o que os outros pensam está afetando as minhas decisões.

Eu detesto isso, acho que a gente tem que ser dono de si mesmo, pelo menos de parte de si mesmo. Porque nessa vida toda você vai ter que agüentar um relacionamento: com você mesmo. E se você não conseguir conviver com você mesmo, ta tudo fudido. Nada na sua vida dá certo, ou se dá não parece que ta certo. Namorado vai ir e vir, amigo vai ir e vir, até seus pais, sua família vão ir e vir e você vai ter que agüentar isso. Agora, mais do que isso tudo, você vai ter que agüentar a si mesmo.

Eu fiquei louca quando percebi isso. Cara, como a gente cai numa dessa? Eu fiquei irritada, e como toda vez que fico irritada, acabo chorando de raiva. Percebi que tinha coisas que tava deixando de falar por medo do julgamento dos outros. Na verdade eu sabia o que eles iam achar, e me calava.

Agora eu percebi uma coisinha; eu não preciso contar pra todo o que eu sinto. Eu preciso contar pra mim mesma. Não adianta ficar contando pros outros se eu mesma não sei direito. Tá, talvez em um momento eu conte sim, estarei aberta á opiniões sim, mas quer saber, o que eu sinto é o que eu sinto. E não dá pra ficar fugindo das coisas. Não funciona.

Encare seus sentimentos de frente. Encare seus pensamentos de frente. Conheça a si mesmo antes de conhecer os outros.

Eu percebi que o que os outros pensavam tava sendo mais importante do que o que eu pensava. Cai na real, quem vai ter que agüentar minhas decisões a vida toda vai ser eu, não eles.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dá pra me entender?

Tem gente que enfia na cabeça o que o mundo tem que entender ele, não sei porque. E quando isso não acontece eles reclamam o tempo todo e tem crises (casos mais extremos).

Fala sério, já parou pra pensar na complexidade de uma pessoa? As vezes nem entender a si próprio a gente consegue, quanto mais entender todo mundo que a gente conhece ou resumindo mais, nossos amigos, os mais íntimos ainda por cima.

Cara, mas é pura verdade. A gente muda com uma facilidade gigantesca. Eu mesmo sou difícil de entender porque tenho mil gostos, curto um rock light pra valer, principalmente Coldplay (ou exclusivamente Coldplay), me amarro num MPB, curto um pagode, sou doida com um sertanejo universitário, frito com uma eletrônica e as vezes ainda relaxo num reggae.

Tenho um lado meio nerd, gosto de ler e escrever, e muito. Eu gosto de estudar, sério mesmo, adoro saber que entendi uma coisa, descobrir mistérios (kkk) entre outros. Detesto essas coisas muito complicadas de computador, sei o que sei e isso não é muita coisa. Amo tocar violão, amo mais ainda cantar alto e extravazando. Curto muito swingar (alias, depois mostro o que é isso aqui no blog) e sou doida pra aprender o tal do rebolation mesmo sendo desengonçada do jeito que sou.

Já complicou? Viu, e eu só falei meu gosto musical e o que eu gosto de fazer. E isso não chega perto de ser o que sou. Agora imagina, você deve ter de amigos mais íntimos uns 10 ou 20, sei lá. Eu pelo menos devo ter esse número. Vai saber, varia de pessoa. Agora, imagina você conhecer o intimo de todo mundo se nem do sobrenome você se lembra (fora eu que esqueço ou confundo o primeiro nome as vezes).

E ainda vale lembrar e considerar que nós não somos extremos. Nós temos nossos limites que as vezes nem nós conhecemos. E pra completar você praticamente exige que o mundo te entenda? É claro que a gente tem que tentar ser ao menos compreensível. Mas tem que cair na real e perceber que junto com você tem mais um monte de gente, passando coisas iguais as suas, igual as minhas, ou passando coisas mais fáceis ou até mesmo morrendo de medo por aí.

Não dá pra te entender cara, não dá, vê se entende.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pra ser importante é preciso ser ocupado

Pura verdade dos dias de hoje. Pra uma pessoa ser importante é preciso ser bem cotada, as pessoas precisam dela o tempo todo então, ela está sempre ocupada.

Uma pessoa importante não tem tempo pra coisas não importantes, porque, para ela, o tempo é precioso. Ela ta sempre fazendo alguma coisa inadiável, estudando para um bom emprego que você com toda essa desimportância nunca terá. Ou então estão trabalhando, num trabalho importantíssimo que na verdade qualquer anta realizaria depois de um pouco de treino.

Qualquer merda que seja, mas ele sempre ta fazendo alguma coisa. E, claro, eles estão sempre deixando bastante claro “Dá licença, que to fazendo uma coisa importante”. Como eles estão sempre ocupados, por serem importantes, eles não tem tempo pra ficar de bobeira, pra ficar conversando sobre porra nenhuma. Dizem o tempo todo terem inveja de pessoas atoas que tem tempo para respirar e pensar. Mas quer saber mesmo minha opinião?

Cara, talvez eu seja atoa mesmo. Mas faço tudo o que tenho que fazer, coisa rara deixar as coisas por fazerem. E se meu trabalho é importante ou não, que se foda, eu to cumprindo meu trabalho e não reclama.

Agora, se você quer parecer alguém importante ou ser lembre se que não vai ter o prazer de não ter nada pra fazer e adentrar no mundo maluco beleza. Que é minha eterna morada.

Importante? Ocupada? That’s not my name!

Como dizem (cantam)

“They tried to make me go to rehab I say ‘No, no no!”

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

É só um ano, mas são mil lembranças


É só um ano, mas são mil lembranças

É cada coisa que aconteceu

E outras que deixaram de acontecer

Um turbilhão que só o tempo causa

E dizer se foi bom ou ruim é muito difícil

Foi tanta coisa pra se falar em só uma palavra

Aconteceram muitas coisas

E nem de metade me lembro

Amores floresceram

E depois se foram com o outono

Amizades surgiram

E se tornaram inesquecíveis

Só não posso deixar de falar

Da importância que espaço veio a ter

Sem nunca ter muitos leitores

Mas sempre bons leitores

Em alguns momentos as palavras faltaram

Em outros fartaram

Nem tudo foi bom

Mas não foi tão ruim assim

Será o tempo generoso comigo?

Espero que sim

E a você, que assiste aos acontecimentos

Obrigada pelos aparecimentos

E que mais tempo venha

E que passemos por mais turbilhões

E que luzes nos guiem

À lugares que poderemos chamar de casa


E que ainda possamos ser crianças aos 100 anos de idade!


P.S.: sou eu na foto

sábado, 8 de agosto de 2009

[Foda mode on]

Não, não é uma nova modinha. Ou melhor, talvez seja. Ultimamente quando converso com as pessoas parecem que suas cabecinhas estão programadas para operar no modo “Foda-se”. Agora, explicando o modo “foda-se”, é um modo de agir bastante comum em pessoas com tendência a ser egoístas e se acharem auto-suficientes. Normalmente acontece quando você chega em uma pessoa, naquele momento que você ta meio mal, precisando de ajuda e quer desabafar, e a pessoa simplesmente finge que escuta (isso quando finge) ou então foge do assunto imediatamente, ou então o encerra com um irritante “normal”. Há outras maneiras, esse foi só o mais comum. Quando você ta com um problema, em que precisa de ajuda. Outras vezes quando só quer ter uma conversa legal e divertida e a pessoa simplesmente te corta.

E, sinceramente, esse modo de operação ta contagiante. Ultimamente quantos “ah, vai pra merda” eu não disse? Quantos “esquece vai”? E, o pior de tudo, é que minutos ou horas depois de fazer uma coisa dessas minha consciência fica simplesmente insuportável. Então porque na hora eu não paro e escuto então, bosta?

Claro, ta todo mundo com a cabeça quente! Todo mundo de saco cheio. Mas de onde uma adolescente atoa que nem aula esta tendo tira tanto estresse? Sabe o pior de tudo? Tem lugar de sobra pra tirar esse estresse. É dos pais, é da escola, é do namorado ou da falta dele, é da saudade de uma amiga, é da briga com outra, é a vontade de fazer coisas que não pode.

Uma hora dessas dá mesmo a vontade de ligar esse modo foda-se. Dá vontade de pegar as roupas preferidas, pegar todo o dinheiro que tem e sair pra aproveitar. E nem fodendo se tem conseqüências ou não. É droga, é bebida, é festa, é transa. Não necessariamente nessa ordem. A ex-futura química virar uma hippie que a única vez que ouviu falar em química foi quando disseram que era dependente química?

Quem sabe a vida boa é dessas pessoas que se jogam sem pensar na conseqüência. Mas, porra, fala sério. Todo mundo sabe que uma hora ou outra dá merda. Então a nuvenzinha da viagem apaga, junto com toda aquela fumaça do baseado. Então a gente cai na real, começa a estudar pra ter futuro pra vida. Até um dia a gente estourar de raiva.

Quem sabe esse dia não é amanhã.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Hora de fazer nada

"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."

Clarice Lispector


Senta-te e faze nada caralho!

domingo, 2 de agosto de 2009

Porque ser adolescente é um saco

“É a idade da liberdade”, claro, claro, somos todos libertos para podermos nos lamentar, e em silêncio, é claro! Adolescência: começa aos 13 e termina quase que aos 21 anos, há diferentes datas, mas no final acaba tudo do mesmo jeito. Adolescência pra mim é o momento que a gente deixa de ser criancinha que briga por brinquedo e vira um crianção que briga por garotos(as), isso, é claro, antecedendo quando viramos crianções gigantes que brigam por dinheiro e poder.

Antes, o maior problema de ser adolescente é escolher ”o que você quer ser quando crescer” aos 17 ou 18 anos. Hoje em dia as coisas estão mil vezes pior, com 15 ou 14 ou até mesmo 13 você tem quer ter decidido tudo do seu futuro, e sem poder vacilar! No final da 8ª, apenas o fundamental, temos que escolher se vamos fazer técnico e, se vamos, temos que escolher o curso, entre tantos e se não, fazemos o científico e ralamos duro com a esperança de passar em alguma boa faculdade (na maioria, federal). Levamos ameaças, xingos, esporros. Mal, mal sabemos o que é automação e escolhemos aquilo como destino eterno. É claro que já mais velho você pode mudar de profissão. Meu pai que já foi professor de português hoje é um pequeno empresário (e o pior, detesta isso). Mais são quantos que tomam coragem pra mudar de rumo? Sinceramente, é foda. Eu não sei se teria coragem. O medo de passar dificuldade é tanto que a gente teme até a respiração.

O tempo todo ouvimos dizer que os chefes de grandes empresas agora são todos jovens, jovens que se empenharam e enfiaram a cara nos livros na nossa idade. Mas porra, cadê toda aquela liberdade que falaram pra gente?

Estamos começando a entender as coisas, percebemos coisas como que dinheiro não é papel pra fazer dobradura, que falar que alguém é feio poder tirar muito dinheiro de você. Mas é agora também que descobrimos coisas que são extremamente difíceis. Entendemos o que é ser excluído ao menos uma vez, vemos o que é humilhação, o que é ter que escolher, o que é ter medo , o que é enfrentar coisas novas, no geral, descobrimos o que é se foder.

E o mais desanimador é que esse tipo de coisa não vai acabar. A gente ta só sentindo o gostinho do que é ser adulto. Claro que a gente não pode ser preso como os que têm maior idade, mas nossas vontades são trancafiadas num espaço minúsculo comparado às grandezas das idéias, nossa cabeça.

Agora, fala sério, ser adolescente é um saco.




Somos um bando de palhaços, fora do circo. [foto da minha turma, ou metade dela, num projeto de caridade]