domingo, 28 de setembro de 2008

Um apelo, um companheiro

Sabe, toda essa inconstância tem se tornado meio solitário, me sinto na sede de alguém para me acompanhar nesse blog, alguém com quem discutir sobre assuntos mas simplesmente não sei o que fazer.
Será que alguém se habilita?
É meio estranho pedir isso, e estou até meio constrangida. Mas sei lá, será que alguém que tenha um conhecimento médio sobre a língua portuguesa queira participar do blog para expressar suas idéias, ou poemas ou até mesmo músicas e textos que lhe fazem refletir junto comigo? Não é preciso ser alguém que saiba escrever maravilhosamente bem e bonito, porque nem eu mesma escrevo assim, mas só peço que seja alguém que tenha consciência de saber usar a pontuação de maneira devida e escrever as palavras que usa corretamente. Porque um grande defeito que tenho é que não suporto erros de português excessivos, talvez seja porque tenho trauma de quando comecei a escrever e também porque sou filha de professor de português. X.x
Então... se você é um louco que quer seguir essa caminhada comigo entra em contato comigo. Acho que a maioria das pessoas que me lêem aqui me conhecem por msn, mirc, ou skype mas caso você for um desconhecido e se interessar você pode sei lá... deixar um comentário com seu msn. Estou hiper sem graça. Sou uma garota bastante tímida embora as vezes não pareça. >_>
Bom... é só isso. Cya (tchau em japonês, deu saudade da minha época otaku)! Depois eu posto alguma coisa realmente apreciável. :P

sábado, 27 de setembro de 2008

Avisos, sei lá

Ah, é um post mais para pequenos avisos mesmo. Porque eu esqueci de postar no post de ontem e não tô afim de editar o de ontem.
Primeiro, a greve acabou, sim, a Greve pela Felicidade, não sei explicar porque, mas se tornou meio sem sentido a sua permanência e também houve um pedido de um amigo para encerrá-la. O seu fechamento não quer dizer que desisti de ser feliz, nunca, só que eu descobri que a felicidade tá aqui do meu lado e eu não dou atenção a ela. Como diz a frase "A casa está cheia de flores e só você não percebeu."
A segunda novidade foi que mudei o template, você devem ter percebido né? xD *burra*
Quando eu fiz o blog eu pensei "não vou ficar mudando o template o tempo todo", e já é a 3 vez que mudo, em dois meses, não sei, eu gosto de mudar o template como se passase para uma nova época, de novas idéias. Eu gostava muito do template antigo, mas admito que odorei esse também.
Ah, e mais outra coisa que não poderia passar em branco. Na penúltima postagem tive 5 comentários, quando vi isso fiquei boquiaberta, quase não acreditei. Achei legal, eu gosto de comentários, me faz sentir como se escrevesse para alguém que se importa (não estou dando desimportância a quem lê e não comenta), mas sei lá, eu gosto de ler o que os outros acham também. Acho que é só isso.
Olha que fato mais bizarro, por causa de um número pequeno, 5, eu fiquei hiper feliz, se eu fosse uma escritora famosa, tipo a Meg Cabot ou Augusto Cury eu explodiria de felicidade! xD

Bom, é só isso. Tchauzinho! :*

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A tenda


Hoje à tarde eu estava meio frustrada com as coisas e cansada, então simplesmente desliguei o computador e fui para a sala e deitei no sofá, troquei algumas palavras com minha mãe que estava vendo TV e acabei pegando no sono. Um tempo depois, acordo com minha mãe colocando um lençol em mim, aqui na minha casa temos mais o costume de usar lençóis do que coberta às vezes (exceto nos verões rigorosos), não sei por que, acho que nunca entenderei. Voltando ao assunto, eu acordei quando minha mãe colocou o lençol em mim, mas fingi que não tinha acordado e continuei deitada lá, pouco depois se torna impossível não estar desperta pois minha mãe começa a gritar com meu irmão.
Então, incapacitada tanto de voltar a dormir quanto de fazer alguma coisa fiquei lá no sofá, escondida debaixo do lençol de uma maneira que chegava até a ser engraçada, com as pernas dobradas, meio sentada, difícil explicar, mas quem visse de fora acharia que era uma pequena tenda, e então, meio sentada-deitada fiquei pensando nas coisas.
Aquela tendinha me fez lembrar na época em que era criança e eu e meu irmão fazíamos uma espécie de cabana com as cobertas, lençóis, travesseiros e agulhas, lembrei-me também que já havia feito isso com algumas amigas minhas e também lembrei-me de quando tentávamos fazer cabanas no meio de lotes abandonados sem nunca uma ter dado certo.
“Porque a gente fazia isso?”, pensei. Será que era porque queríamos um espaço só nosso? Onde nós poderíamos dominar, em que não precisaríamos aceitar as idéias que não gostamos? Acho que era por isso, nós queríamos independência. E, inconscientemente, tentávamos incorporá-la numa tenda, ou cabana.
Fiquei meio duvidosa quanto aos meus pensamentos no começo, mas depois cheguei à conclusão de que estava certa mesmo, afinal, porque eu estava ali recolhida debaixo do lençol naquela hora? Para me isolar um pouco do que estava ao meu redor e concentrar-me em meus pensamentos.
Depois lembrei-me de outra coisa, em todas as tendas e cabanas que tentávamos fazer havia uma parte que para nós era importantíssima, que sem ela não haveria ‘magia’ nenhuma, a necessidade de um teto.
Então, porque precisamos de um teto? Somente para protegermos da chuva? Vamos lá, chuva faz mal, mas nem tento, na verdade acho que deixaria de fazer mal se nós deixássemos de pensar tão mal dela. Acho que esse teto tem mais a ver com a proteção, somos humanos, somos inseguros, procuramos uma razão uma proteção para nos apoiar porque não temos certeza das coisas, esse é o propósito das religiões.
Esse teto nos figura a proteção, toda criança quando nasce precisa de alguém ao seu lado, e mesmo que não pareça, até sua morte (ou até depois dela, não sei) ela é dependente de alguém, ou algo.
Agora, concluindo, ficamos meio confusos, a tenda não servia para sermos independentes, então porque o teto?
Essa é uma pergunta a qual resposta não sei, talvez pensando e vivendo um pouco mais eu descubra, você sabe a reposta?

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PS: Quando achei essa foto, lembrei-me que eu já fiz muitas vezes tendas de guarda-chuvas com minhas amigas, na época em que estava chovendo, não fazia sentido, mas era engraçado.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Responda-me uma coisa, você é culto ou louco o bastante para explicar a vida?


Eu sou a louca que, um dia
Com ousadia e um bocado de insanidade mental disse:
_Voa largatixa!
E ela, desobediente, voltou-se a se esconder.

Sou a louca que
Culteia e admira a morte
Mas não tem coragem, nem ousadia alguma
Para seu rosto, face a face encarar.

Sou louca,
Insana,
Diferente
E não se esqueça: errante.

Com o decorrer dos anos
Experiências, acertos e enganos
Cheguei a uma conclusão;
Normalidade e loucura, só são diferentes gramaticalmente.

Meu caminho é incerto,
Almejo um substantivo, um sujeito,
Um porquê, Um amor,
Uma razão de existir.


Caminho pela rua,
Sem sentido, sem razão,
Eu o encaro, o observo e vejo
Ele está sorrindo em minha direção, houve uma reação!

Meu coração a mil bate
Será que me apaixonei?
E no momento sinto uma vontade

Será que ele se importa comigo?
E continuo a caminhar
Vivendo a fantasiar
Com raros momentos de ações
Assim segue meu coração.

Então, repito a pergunta: você é culto ou louco o bastante para explicar a vida?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sanatório - Tianastácia

Uma músiquinha do Tianastácia, já é a 2ª vez que coloco uma música deles aqui, não é por que sou hiper fã da banda, eu gosto de algumas músicas dels, só isso. Quem é da minha região, descobri hoje que vai ter um show deles no Unileste (campus onde eu estudo :D) dia 18 do mês que vem.

Acho que alguém aqui pirou
Eu ando desconfiado que esse cara sou eu
Às vezes acho que eu não produzo nada
Às vezes sei eu viajei errado
Às vezes acho que eu sou excluído
Do paraíso
Às vezes acho que o centro do universo
Está no meu umbigo
Acho que alguém aqui pirou
Eu ando desconfiado que este cara sou eu
Todo dia quando eu entro no banheiro
Está tudo lá
Da escova para cabelo ao fio dental
Tem dias que eu olho no espelho e falo
Tai um cara legal
Tem dias que eu tenho a convicção
De que eu não sou normal
Tem dias que eu to puto
Alguns dias maluco
Graças a deus a maioria dos dias eu estou contente
Também tem os dias doentes
Mas esses, eu sei, fazem parte da vida
Esses fazem parte da vida
Acho que alguém aqui pirou
Eu ando desconfiado que esse cara sou eu
E se isso for só pretensão
Não, não é possível
Neste mundo só tem “maluco”
Ou serão só lúcidos
Eu espero um sinal de um homem lúcido
Amizade
Eu espero o sinal de uma mulher lúcida
Amor
Eu espero sinal de um povo lúcido
Paz
Eu espero como você espera
Um disco voador

domingo, 21 de setembro de 2008

Qual é?

Qual é o remédio para a carência?
Arranjar um namorado?
E quando isso não for possível?
As vezes eu me sinto um grande incômodo, e é aí que surge minha inacabável depressão.
Como aprendi hoje em Veronika decide morrer, as pessoas só sentem a realidade uma vez na semana: às tardes de domingo, quando não se tem nada para fazer.
De novo, sem vontade de escrever algo longo. Tô um pouco triste... Acho que é por causa de rejeição de alguém que nem sequer existe. Besteira minha.
Que se foda. Isso aqui tá virando diário. x.x

sábado, 20 de setembro de 2008

Pensamentos

Estou sem idéia pra título, tá? u_u
Um post pequenininho pra vocês. Estou com preguiça de escrever algo longo, mas depois concerteza eu compenso. Exausta de andar por quase 3hs de bicicleta, rindo dos xingos da mãe, sim, eu tô muito bem. E não é sarcasmo. Estou cansada por algo que quis fazer, estou cansada de uma vitória, e isso é revigorante!

Bom, o post de hoje. Eu estava fuxicando - como gosto de chamar - o profile de orkut de uma amiga minha, e acontece que ela tem um monte daquelas comunidas que tem como nome uma frase que te deixa curiosa e quando você clica e lê a descrição é a continuação de um poema. Eu simplesmente adoro ficar um tempão lendo esse pequenos poemas e achei um bem interessante, que lê o que sinto muitas vezes:

Não posso mais esconder...
Fingir sobre como estou,
mentir só vai me fazer
algo que não sou.


Interessante e combina comigo. Sempre pensei nessa, a gente se acustumar com coisas ruins, mentir entre outros, só vai fazer com que nos tornemos outra pessoa, algo que não somos.

Bom, só isso, disse que é curtinho. Tchau, até a próxima! o/

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

É tão triste

Hoje ñ é um dia muito legal pra mim, estava com saudades de fazer poemas então simplesmente abri o word e escrevi isso. Sei que tá MUITO emo, mas é o que sinto agora. ^^

É tão triste
Apenas dizer-lhe o que sinto,
E não poder fazê-lo sentir também.

É tão triste
Sentir algo por alguém,
E não ser retribuído
Só existir o antônimo.

É tão triste
Fingir a inexistência.
Chorar a clemência
Por uma vida melhor.

É tão triste esperar
Com a amargura de que
Nada se pode fazer
Para o tempo passar.

É tão triste
Ter vergonha dos sentimentos
E escondê-los
Debaixo no cobertor, toda meia noite, enquanto chora.

É triste
Pensar mais do que falar
Falar mais do que agir
Errar mais do que acertar.

E continuo remando,
No barco da incerteza
E continuo pensando:
“Alguém um dia irá me amar?”

"Porque a matéria não se perde, ela se transforma."

Com o tempo a gente percebe que pequenas ou grandes circunstâncias afastam as pessoas ou coisas. Como o vento que sopra na pedra todos os dias e daqui a um extenso tempo veremos o resultado; a sua grande deformação. Mas, se formos analisarmos bem, percebemos que a rocha, ou essa 'coisa', não deixa de existir, sim, ela se mudou, e isso nunca pode ser considerado algo ruim.
"Porque a matéria não se perde, ela se transforma."
E essa matéria vai, a cada dia mudando, se formando de acordo com o vendo que sopra.


Pequeno depoimento que escrevi para um amigo meu. ^^
Tô meio sem saco pra escrever, mas assunto tenho de sobra, tô com muita preguiça, sabe? Mas isso deve acabar logo logo. Se quiserem, torçam por isso!
Talvez eu poste coisas menores de agora em diante, estava reparando, como os textos tem ficado enormes, quase ninguém deve ler por preguiça. @@
Tchau o/ Até a próxima postagem. :3

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quatorze de Setembro, dia memorável

Talvez em algumas partes o post fique meio estranho, acontece que comecei a escrevê-lo ontem e terminei hoje por falta de tempo.
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Hoje a tarde foi um dia tão gostoso. Talvez esse seja um post-diário, mas até acho que vocês vão gostar. É bom varias às vezes, sabe. :]
Depois de ontem à noite, uma noite que fiquei sabendo de algo que me deixou com uma raiva que nem eu mesma sabia que tinha eu só tinha certeza de algo, preciso sair à rua segunda. Na semana passada eu tinha saído para entregar DVD na locadora e fora gostoso passear pelo bairro, sentir o vento, andar devagar tentando se equilibrar no meio fio. Eu queria repetir aquilo, ou até, fazer melhor do que aquela tarde.
E foi o que fiz.
Desde que acordara estava planejando, estava com vontade de ir com um amigo, mas nem rolou, resolvi ir sozinha mesmo. “Bom que penso na vida”, pensei. Nem por estar sozinha deixou de ser bom. Como disse, desde as 6 e pouco, quando acordei, estava pensando em alguma desculpa para sair, já é muita folga sair e ficar andando na velocidade de uma tartaruga manca mas é mais ainda fazer isso sem ter rumo algum. Bom, dessa vez eu não tinha nenhum DVD como desculpa, então criei uma idiota, eu queria ir comprar refrigerante pra mim!
As 15h e 30min dei /away em tudo, vesti um short jeans, peguei meu dinheiro, minha chave, meu celular (para emergências e para saber a hora) e como não podia esquecer-me, meu mp4, companheiro de muitas horas.
Devargazinho... ouvindo a discografia de Nenhum de Nós (uma ótima banda, recomendo) e fui... andando lentamente, sorridente, e cantando somente com os lábios as músicas que mais gosto, foi mágico.
Chegando à padaria estive em um dilema no que pegar,escolhi Fanta Uva e um bombom. Com minhas dificuldades para colocar o canudinho na lata lá fui eu. Resolvi andar mais uma quadra à frente, aumentar minha caminhada, tive até vontade de ir para onde eu morava a mais de um ano atrás, mas me desanimei, não havia o que fazer lá.
Então comecei minha caminhada de volta, lentamente, na velocidade de uma velhinha com problemas de coluna, andando meio que dançando, sorrindo, e mexendo os lábios cantando as músicas que ouvia no meu mp4. Passei pela praça, até pensei em ficar por um tempo lá, somente deitar-me em uma daquelas pequenas paredinhas onde ficam os jardins e olhar pra cima e pensar, mas estava muito movimentado lá e não estava muito a fim de pagar de mendiga. Então continuei minha caminhada, broxando pela segunda vez.
Chegando na esquina onde atravessaria a rua e chegaria na quadra onde moro olhei para a rua de cima, sempre a achei incrivelmente bonita, todas as casas são grandes, no meio, há uma espécie de jardinzinho com várias árvores, algumas com flores até. E aquele lugar me parecia bem fresco. Eram umas seis quadras, como calculei. Resolvi ir até o final e voltar.
Não fazia muito sentido ir ao final da rua e voltar, mas não me importei. Muitas pessoas andam por ali para fazer caminhada, inclusive encontrei meu antigo vizinho naquela rua.
A experiência foi mágica, única, foi divertido andar calmamente, sem se importar com o tempo, sem se importar com a tristeza, sem se importar com os chutes, sem se importar com aparência. Ao cruzar com um homem não tive vergonha de encará-lo e em resposta ele abaixou levemente a cabeça e a levantou novamente como um gesto de cumprimento e eu em retorno fiz o mesmo e lhe dei um sorriso. Não o conheço, talvez nunca o veja novamente, mas sorri para ele.
Enquanto andava encontrei algo que me deixou maravilhada, tanto que cheguei a ficar olhando para aquela coisa durante uns dois minutos, o mais incrível que aquela ‘coisa’ já devia estar lá a cerca de 10 anos ou mais, e eu nunca havia notada sua beleza. Sabem o que era? Uma árvore.
Ela era tão estupenda, tronco grande (por favor, não pensem bobeira) bem enraizado, e seus galhos faziam uma copa gigantesca, que mostrava um triunfo maravilhoso. ”Ainda vou me aproximar mais daquela árvore”, pensei .
Quando já estava voltando pela rua tive uma idéia enquanto pegava uma flor para brincar, desde pequena tenho essa mania, vejo uma flor, pequena ou grande, bonita ou feia, pego-a e começo a rodar pelos dedos, cheirá-la, brincar com ela. Quando peguei a flor tive a idéia de pegar lembranças desse dia tão bom, acabou que peguei um monte de flores, e voltei para casa com um monte de flores na mão. Ficou até engraçada a cena. E assim encerrou o passeio de segunda. Talvez eu inaugure a ‘Caminha da segunda’ só para me distrair.
Desculpem-me a enjoança, promete que não sou de posts-diário. ^^


Lembranças do dia 15/09/2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Greve pela felicidade!

Pra quem tiver reparado (acho que todos né) temos um pequeno texto agora antes dos post, algo sobre Greve pela felicidade. Coloquei ontem, querendo escrever esse post mas acabei ficando sem tempo então estou explicando agora.
Parece estranho, não é? Normalmente fazemos greve por algo material, aumento de salário, criação ou até mesmo para exercer uma lei, algo mais voltado para material. Mas em que consistiria a falada Greve pela felicidade?!
Como já está escrito no pequeno texto acima, estamos (caso você queira participar na greve também) exigindo que caia fora os tantos momentos tristes que temos, tantas razões para sermos tristes. Não, não é uma greve para cobrar dos outros, ou melhor, não só cobrar dos outros, para cobrarmos de nós mesmos também.
SIM, de nós mesmos, porque muitas vezes estamos tristes por nossa culpa mesmo! Ligando de mais para críticas, procurando o impossível, procurando ser perfeita mesmo sabendo que desde o começo não conseguirá e só magoará. NÃO, não estou dizendo que não devemos procurar melhora e simplesmente nos aceitarmos como somos. Na verdade essa campanha visa juntar e equilibrar esses dois pontos.
Deixaremos de nós importar tanto por problemas sim, sem deixá-los de lado é claro! Devemos nos importar com nós mesmos sim, mas não devemos nos deixar abater por isso, e outra, importar com os outros será também fundamental nessa campanha.
Mas também sempre estaremos visando o crescimento, porque, cercado a um mundo cheio de informação como esse seria ignorância querermos permanecer os mesmos, não acham? Visaremos nossa própria melhoria, o egoísmo deixaremos de lado, a mentira juntamente, dentre tantos outros defeitos que temos. É claro, não mudaremos para algo que não queremos. Também não estamos tentando nos tornar perfeitos, só melhorar.
Fica tudo meio confuso no final, não é mesmo? É um sim, um não, um sim, um não. Mas é assim mesmo que a vida é, não acham?
E então, o que você acha? Quer se juntar à campanha? Mais reivindicações, mais quereres, podem ser criadas, adoraria isso até.
E então, quer se juntar a campanha? Amar mais e mais?
Sim, eu estou vivendo em uma utopia, mas estou feliz até por ela.


Você pratica o que você prega?

sábado, 13 de setembro de 2008

Mirabolantes

Essa palavra existe?
Esses dias, depois de dias de tristeza que pareciam ser infindáveis, vieram alguns de alegria, de alegria incrivelmente e hiper estranhamente intensa, estou rindo do nada, rindo muito, sorrindo muito. Até me assustei quando comentaram isso comigo. Tipo, tudo bem estar sorridente e talz. Mas eu me conheço (ou pelo menos uma parte de mim) e sei que às vezes esse bom humor não é “real” é só bom humor para tentar esconder a tristeza. De qualquer maneira que se dane, eu fico menos triste, sofro menos, choro menos (o que não faço desde domingo, MILAGRE), ao menos me distraio.
Vocês leitores devem ficar de saco cheio nos pequenos relatos de mim, um amigo meu não gostava de quando eu tinha um blog somente para contar o que me acontecia no dia a dia. Sei lá, talvez você não tenham interesse algum, ou melhor, é quase provável, mas eu gosto de deixar claro como meu pensamento foi começado.
Voltando ao assunto, Mirabolantes, o nome do post de hoje, é que eu estou meio estranha, away, sei lá, então, de novo, não vou ter ordem, só espero que isso não entre em costume. Mas pelo menos nosso ‘bagunçado’ terá um pouco mais de ordem, vou comentar sobre algumas “frases feitas” e talvez até mesmo frases bobas por aí.
“Ame como se não houvesse amanhã.” Quem nunca ouviu? Fala sério, tá, mas vamos pensar um pouco, quando se ama sem pensar no amanhã se ama com irresponsabilidade, sem pensar no futuro, pulamos em algo arriscado, até mesmo sem pensar no futuro do amor, e ele se esgotará, por isso prefiro essa frase:
“Ame como se houvesse amanhã.”
Pense no seu futuro, no futuro de seu amor, ame como se houvesse amanhã, um dia, ao pensar na frase “te amo para sempre” percebi que só há um jeito de afirmá-la, ou melhor, de fazê-la valer, é, a cada dia, acordar pensando que ama tal pessoa ou coisa.
Não sei de onde tirei essa idéia é só que... Ninguém sabe do amanhã a gente se engana, ainda mais quando está apaixonado, temos idéias que mais tarde caem ao chão. Não estou querendo dizer que sou alguém que odeia ao amor e nunca mais quer amar ninguém, só digo que a gente se engana muito, principalmente quando ama.
Mas voltando ao sempre, a cada dia, ao acordar, levantar e pensar na seguinte frase “Eu o amo”não é animador? Se a cada dia a gente acordar pensando assim, mas não só pensar, sentir isso o amor com certeza irá ser sim para sempre, porque o para sempre se forma com a cada dia que amanhece.
“Ame como se houvesse amanhã.” Tão gostosa a frase.
Agora vamos à análise de outra frase que vi no msn de um amigo meu, o Henrique, era de um pedaço de música, eu nem sabia, mas mesmo assim, ele pediu para eu dar créditos a ele quando pedi para utilizá-la, quando a vi logo tive inspiração e do nada cheguei para ele e complementei, a frase era a seguinte:
E mesmo que a noite me tranque na escuridão...
- E eu complementei –
Ainda restará o brilho dos teus olhos.
Provavelmente tenho alguns otakus leitores aqui, se sim, vocês já devem conhecer a idéia de que para os japoneses os olhos são as janelas das almas (por isso os olhos tão grandes).
A escuridão às vezes pode representar o vazio, a tristeza, os problemas, quando a gente ta mal, sabem? Os olhos poderiam ser os olhos de seu amado(a).
Concluindo, mesmo que a gente esteja ruim, ver alguém que a gente ama sempre vai ser animador, sempre vai ser uma luz no fim do túnel, na escuridão, sempre será bom!
Não sei por que, me deu vontade de unir as duas frases:

Ame como se houvesse amanhã, mesmo se estiver trancado pela escuridão, haverá o brilho de olhos para lhe guiar.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Música e mais música!

Sempre vai haver uma canção
contando tudo de mim
sempre vai haver uma voz
contando tudo, tudo
de nós.


Tudo de Nós - Kid Abelha
Composição: Paula Toller / George Israel

São palavras sábias, acredite.
Hoje, um post diferente, faz tempo que não falo de música, eu, que adoro tanto música, a primeira vez que tive um contato para aprender algum instrumento foi aos 8, aprendendo teclado, mas nunca consegui aprender mesmo, já tentei duas vezes e nada. Mas hoje toco violão, três longos anos de dores e calos nos dedos, como brinco.
Hoje me deu vontade de falar das músicas que mais estão na minha cabeça esses dias, vou listar algumas:

Da janela - Nenhum de Nós
Aquela música - Jay Vaquer
Epitáfio - Titãs
Say it to me now - Glen Hansard
Falling Slowly - Glen Hansard e Marketa Irglova
J1 - Mallu Magalhães
Vanguart - Mallu Magalhães
Vou deixar que você se vá - Nenhum de Nós
Sozinho - Caetano Veloso

Acho que só :~ Ótimas músicas, garanto, bom, pelo menos pra mim são ótimas.

Vou deixar a letra de Vou deixar que você se vá - Nenhum de Nós que tá sendo a minha favorita por hora:

Vou Deixar Que Você Se Vá
Nenhum de Nós

Composição: Indisponível

Minhas mãos estão cansadas
Não tenho mais onde me agarrar
Tudo já se foi
Amizade, carinho e amor
Não há mais por que lutar
Minhas mãos estão cansadas
Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá...

Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá (2x)

Procure o seu caminho
Eu aprendi andar sozinho
Isto foi a muito tempo atrás
Mas ainda sei como se faz
Minhas mãos estão cansadas
Não tenho mais onde me agarrar
Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá...

Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá (2x)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Traição?

Como sempre digo, adoro minha escola, às vezes a odeio, como qualquer um, mas no fundo gosto da “bixinha”. E gosto mais ainda da minha professora da história, por mais que seja aula de história a gente não se vira pras histórias e sim para a filosofia, para as reflexões, algo assim. Nossas aulas sempre são... incompreensíveis.

Hoje, estávamos falando de Paladar, o primeiro “traidor” de que se tem notícia no Brasil. Na Ressurreição Pernambucana, luta entre os portugueses e holandeses para expulsar os holandeses das terras brasileiras, Paladar, que lutava ao lado dos portugueses se ofereceu para lutar ao lado dos holandeses, com a derrota dos holandeses, Paladar fora expulso do Brasil.

Mas a professora nos abriu os olhos para outra coisa, somente Paladar estava sendo traidor nessa história? Índios lutavam ao lado dos portugueses para defender terras que pertenciam aos próprios, eles serviam os portugueses para eles tomarem suas terras. Eles traíram a própria pátria, a própria terra! Os índios tinham mais força que os portugueses, podiam muito bem ter lutado contra eles, mesmo que não, não entramos em guerra somente porque podemos vencer, é melhor tentar mesmo tendo poucas forças do que render-se mostrando que nem sequer tentou, isso é covardia.

Trair,
Marido mulher,
Fisicamente, ou até, talvez
Mentalmente.

Palavras podem doer mais do que facadas,
Pensamentos mais do que ações,
Você já traiu fisicamente?
Ou pior ainda, mentalmente?

Já secretamente desejou a mulher de seu amigo?
Imaginou cenas maldosas e pervertidas com a mesma?
Essa é uma traição que se faz,
Que só corta e sangre a si mesmo.

Enquanto a gente não aprender a parar desejar tanto,
De querer tanto,
De invejar tanto,
Estaremos nos suicidando somente por causa de um verbo, trair.

Não há motivo certo para trair,
Não existe um só tipo de traição,
A vida é longa para se trair,
Curta para se confiar.


Como prometido um post para compensar as faltas, ainda tem tanto assunto que quero comentar que não comentei esses dias, queria falar da independência, das Torres Gêmas, falando nisso, horas de grande barulho para os infelizes que morreram naquele prédio e no avião, fez o mundo inteiro ficar com dó dos EUA, minha opinião: vai se foder :D . *Feliz consigo mesma por conseguir escrever algo depois de alguns dias* :3 Homenageio esse post a Gilca o/ Prof. de história que peleja com nós, alunos bobões de cabeças fechadas!

Por quê ninguém pára para observar o sol ao meio dia?

Pensei isso duas semanas atrás, quando tava na loja do meu pai, quase hora de fechar, a rua estava naquela aflição de sempre de 17h 30min, todos doidos para irem embora. Eu, que estava cansada e com sono fui para a porta da loja que fica em frente a construção de uma praça, ou seja, graças ao prefeito eu posso ver o horizonte de lá, e eu gosto muito porque no fundo eu posso ver a trilha ferroviária e um pouco mais a frente a rodovia, o mais interessante é que quando está perto do pôr-do-sol o céu começa a ficar avermelhado e combina bastante com a paisagem.
Eu sempre observo o pôr-do-sol, me dá uma sensação de alívio, eu que tenho uma fobia pela passagem do dia, sou muito ansiosa, penso que com a passagem do tempo algo bom vai vir e então fico assim... com esse falso pensamento e, na maioria das vezes me desaponto mais tarde. E, sempre que estou acordada observo o nascer do sol, dá um sentimento de vitória, conquista! Alguma coisa naquilo nos trás calma e alegria.
Foi então que pensei, porque não paramos para observar o sol ao decorrer do dia?! Eu nunca parei para observar o sol na metade do dia, sinceramente nunca vi, talvez olhem a paisagem, mas não olham o céu. Talvez seja porque faz mal para as vistas.
Olha, comecei a escrever esse texto a dois dias atrás, e só agora estou encerrando, acho que foi propósito do destino, hoje quando estava começando a reler A menina que roubava livros


Uma pequena teoria
As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim,
Mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de
Uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa.
Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-las.
Markus Zusak – A menina que roubava livros


Olhemos para o céu durante o dia e durante a noite! Cada segundo tem sua própria cor!

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Desculpem-me não postar nesses dias, problemas pessoais que já devia ter me curado, juntei-los com problemas com minhas amigas, ou seja, estou frita, magoada, enraivecida e mais um misto de sentimentos, ou seja de novo, tô muito sensível, pior que mulher de tpm. Como comentei no meio do texto, comecei a escrever isso dia 9, um pequeno texto e só agora terminei. u_u Prometi postar ontem mas não tenho muito tempo na quarta e meu tempo livre foi usado discutindo (o que tirou algumas horas de sono da minha noite). A novidade seria que ia encerrar o blog por hora, mas agora nova novidade será que não irei encerrar mais não, mudei de idéia. Momentos ruins sempre me deixam muito pra baixo. Como hoje estou mais atoa talvez eu poste mais alguma coisa, alguma música, algum poema, não sei. Ah, queria deixar uma frase de minha autoria aqui;

Sei que mais errei do que acertei, peço desculpas por isso, mas o que posso fazer se não posso nem quero ser perfeita? Desculpem-me pelos meus erros, mais saiba dessa verdade, em todos os momentos, foi tentando acertar que cometi todos meus erros.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Filosofar


"Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir."
Descartes


Quem sou?
Quem você é?
Quem somos?
De onde viemos?

Perguntas de difícil compreensão
Que, a cada dia busca resposta
Mas, dentro do coração
Não as desejo encontrar, se não

A vida poderá se acabar.

Mesmo sofrendo tanto com a vida (inclusive nesses últimos dias >_>) há algo nela que ainda gosto. Dia 10, em comemoração a 1 mês de blog teremos uma pequena surpresa, não sei se é agradável ou não.

sábado, 6 de setembro de 2008

Sem título, o vazio


Como eu estou meio... desprendida da normalidade, aos padrões, o post de hoje não terá padrão algum, acho que isso só pra não abandonar mais um blog. Porque não tô muito bem.

Porque tem dia que são tão difíceis?
Porque a gente não pode simplesmente viver bem?
Porque tem dia que tudo perde o sentido?
E você não entende mais o que pisa, o que tem.


"Não preciso me drogar para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano; Mas preciso do seu sorriso para ser feliz."
(Charles Chaplin)


Talvez porque se a vida fosse fácil perderia a graça,
Talvez se fosse fácil nem seria fácil.
Fico tão confusa às vezes
Se tudo fosse fácil o difícil seria encontrar a dificuldade.


"Pensa! O pensamento tem poder. Mas não adianta só pensar. Você também tem que dizer! Diz! Porque as palavras têm poder. Mas não adianta só dizer. Você também tem que fazer! Faz! Porque você só vai saber se o final vai ser feliz depois que tudo acontecer."
(Gabriel Pensador)


Porque é tão difícil encontrar alguém especial?
Talvez seja por isso que o mesmo é denominado assim
Porque é tão difícil encontrar alguém pra amar?
E mais difícil encontrar alguém que te ama?


Recomendo seguir seu coração, sendo ele bom ou não.

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A parte em itálico é de um poema inacabado escrito por mim que odiei, mas postei. Porque? Ah... se eu me entendesse.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A violinista cega - Cap 3 - O estranho pedido

Capítulo três da minha história, A violinista cega, pra quem se interessar em ler o prólogo e os outros dois capítulos aqui estão os link
Prólogo
Tempo de brincar, mas de perdas e O violino empoeirado



Um mês mais tarde, quando o sininho que ficava pendurado acima da porta que avisava quando alguém passava por ela ressoou então eu gritei e saí correndo em direção a porta com um pedido importante a fazer.
_Pai, pai, pai! – disse eu me atirando aos seus braços.
_Oi Alice, o que houve? Porque toda essa alegria? Quer alguma coisa, não é? – disse meu pai me abraçando forte e dando-me um beijo na bochecha como sempre fazia quando voltava de seu trabalho.
_Bem... – disse eu vacilando na voz – na verdade quero sim pai! – dei um sorriso confiante e alegre.
_Então me diga, o que você quer? Espero que não seja um namorado, você está nova de mais para isso, mocinha.
_Não pai, - e emburrei a cara – não quero um namorado, meninos são nojentos – fiz uma careta colocando o dedo na língua.
_É, gostaria que você tivesse essa mesma opinião daqui a alguns anos... – disse dando uma risada, e meus avôs que estavam do outro lado da sala riram também – diga-me, o que você quer minha princesa?
_Violino! Quero aprender violino, pai!
_Violino... – disse olhando apavorado para seus pais que estavam do outro lado da sala.
_Sim papai! O som é lindo, quero saber fazer também! – disse, animada como nunca.
_Esta bem querida, verei isso melhor mais tarde, agora está na hora de jantarmos e depois irmos para cama, ok minha linda? Amanhã veremos isso.
_Amanhã pai? – disse, toda chorosa.
_Amanhã sim mocinha – e fez cócegas em mim – agora vamos atacar o jantar delicioso que a vovó fez para nós, parece uma delícia!
Mal saberia eu que aquele amanhã estava longe, e que eu teria que me esforçar muito para aprender aquele maravilhoso som, quem diria, minha primeira luta, de muitas.

Continua....
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Preferia umapostagem normal mas meus estado de espírito e físico não permitiu. Tô com dor nos dentes e no pé (maldita seja minha escrivaninha). Se vocês gostarem de mim e das minhas postagens torçam pra minha melhora. >_>

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Saltitantes sentimentos pelo meu amor

Meu coração saltita,
Há alguma coisa errada, o que será?
Fui a médicos,
“Nada tem”, disseram.

Fui a psicólogos
“Você ama”, relataram
“Meus pêsames”, complementaram
_Mas... Mas – aos gritos, apavorada fiquei.

O que é amor, sabe me dizer?
Quem é meu amor?
Será você? Aquele homem deitado na esquina?
Repito: O que é amor?

Em dicionário procurei, somente palavras achei,
Porque definir algo abstrato em palavras?
Dicionários, enciclopédias, nada ajudara,
O que é amor?

Já estou bastante louca, estou a gritar
Quando, onde, como amar?
E ponho-me a esperar,
E como dizem “amar”.

Esperei por muito tempo, esperei em vão
Esperei que chegassem, mas acho que não.
Esperei e continuei a esperar,
Orei sem nunca orar.

Busquei deus o qual não acredito,
Fiz promessas que nem sei se consigo,
Dei minha alma, meu espírito
E você? Nem se importou em vir.

A dor voltou a reinar,
Aquele egoísta, sempre retoma ao seu lugar.
Aquele cuja felicidade jogou ao chão, pisoteou e esmagou,
Cuja esperança, sua finada prima, matou e estraçalhou.

Vejo alguém no horizonte,
Lá no fundo, bem distante.
“Será ele?” ponho-me a pensar,
Meu amor, não tarde a chegar.


Nome meio... LOL, nem eu mesma sei porquê eu escolhi ele. Acho que aos pouquinhos meus poemas tão melhorando, ou então eu estou me iludindo cada dia mais! xD

terça-feira, 2 de setembro de 2008

E a criança passava fome

Hoje teremos algo diferente, teremos uma pequena fábula, acho que assim se pode ser denominada. Como quase todos meus textos inpirada em algo ou alguém, dessa vez foi inspirada em uma conversa com um grande amigo meu, retirando até alguns trechos de nossa conversa, a idéia me surgiu quando brinquei falando que era maldade o que ele fazia, que era o mesmo que deixar uma criança passando fome e entramos na história, criamos nossa criança faminta e eu a incorporei melhor nesse pequeno texto:

Mas só havia ao seu dispor comida que aparentava estar estragada e havia um homem alto e forte consigo, era seu amigo de caminhada há muito tempo, ela o considerava um irmão.
A garota passava fome, ela, que nunca se alimentara corretamente, sempre teve carência de vitaminas entre outros nutrientes, sempre fora fraca, o pouco que comia a dava sustento para suas atividades diárias. Já o homem era forte, robusto, sempre se alimentara bem e raramente tinha alguma doença por sua ótima saúde.
Eles já eram amigos há algum tempo, mas não o bastante para terem tamanha confiança como tinham um no outro. De mãos dadas os dois seguiam por um caminho incerto, com morros, buracos, cheio de altos e baixos. E eles gostavam de seguir por aquele caminho de mãos dadas, sem ter certeza alguma sobre o que viria a seguir, tendo como segurança só um ao outro.
A vida parecia perfeita, até aquele momento parecia que nada ia dar errado para os dois amigos, mas como nada é perfeito um dia seus mantimentos que consistiam em poucos alimentos chegou a acabar, logo o dois passariam fome e talvez até morressem.
Como já disse, a criança era a mais fraca dos dois, após algum tempo de caminhada em busca de alimento já estava cansada e com fome, não tinha mais forças para continuar.Porém o homem que era forte e robusto conseguia se manter em sua caminhada por mais tempo que a frágil criança, o homem já estava acostumado a passar certas dificuldades.
Até que então a criança abre sua bolsa conferindo se restara alguma coisa para que pudesse comer e saciar sua imensa fome e encontra no fundo de sua bolsa bem escondido e velho, um pedaço de pão. “A salvação”, pensara.
Então a criança, esperançosa mostra para seu amigo aquele pedaço de pão que encontrara em sua bolsa, já mofado, com fungos aparentes. Seu amigo lhe diz não.
_Você não irá comer isso.
Triste, a garota tenta entender por que:
_Por quê? Estou aqui padecendo de fome, porque não posso comer isso?
_Está estragado, não vê? Só irá lhe fazer mal, seguiremos em frente e encontraremos algo.
_Mas estou com fome, posso não durar até encontrarmos algo, podemos não encontrar nada.
_Sei que comer algo estragado só lhe fará mais mal do que comer nada há o que comer ali na frente, siga comigo.
_Não tenho mais forças. Do que adianta?
_Lhe darei o meu máximo.
E o homem a pega e carrega no ombro e a leva consigo pelo caminho.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

E o tempo passa - Mahzinha

Acho hoje a inspiração não me bateu. Então pensei em uma coisa que queria compartilhar com vocês, uma música que foi composta por mim a algum tempo atrás. Eu canto e toco mal. Só pra avisar. >__>
A música é meio emo, admito. Mas foi a primeira que compus, e sei lá... Gostei dela. Composta inspirada em momentos ruins, você deve perceber. Diria que foi dedicada ao meu ex.




Pra quem não entendeu o que eu cantei:

E o tempo passa

Uuuuuuuuuuuuuuuh

Quando o sol se põe, e a lua vem
Quando vejo as estrelas... lembro de você

Uuuuuuuuuuuuuuuh

Tentei sorrir, mas não consegui
Tentei me animar,mas, não te êxito

E o tempo passa e eu não consigo entender,
Consigo entender
Consigo entender

E o tempo passa
Eu só queria te amar,
Não queria te perder
Queria te encontrar

E o tempo passa e eu não consigo mais viver
Não consigo mais viver
Sem você


Por vergonha nunca mostrei mesmo pra ninguém, só para quatro amigos. Primeira vez que mostro 'mais publicamente'. Vergonha reinaaa.