domingo, 30 de dezembro de 2012

Se nenhum cara te mereceu, é porque você até hoje não mereceu ninguém.

Moana - Zon


Todo mundo um dia perde algo de valor
Fica a se perguntar aonde foi que eu...
Tudo tem um preço nessa vida
Se passou é porque assim tinha que ser
Parece tão fácil de explicar,
Mas é muito difícil de entender...

Porque você foi assim
Levou embora tudo que era belo
Que morava dentro de mim
Mexeu tanto comigo
Zonzou meu coração
Nada mais faz sentido
Por isso eu fiz essa canção
Pra te dizer...

Que a nossa história esta gravada no tempo
Uma pena se pra voce não bateu
Só quero lembrar até quando
Eu acredite que o culpado não fui eu
E com você eu ensaiei meu pra sempre
Mas não saiu como Jah me prometeu

Menina não deixe passar tanta vida
Não é possível que até hoje
Ninguém te mereceu

Ninguém te mereceu

sábado, 22 de dezembro de 2012

Tem um cara diferente a cada fim de semana, mas não tem pra quem dizer boa noite.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

E que a vida seja repleta de arrepios, calafrios e surpresas.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Eu te amo

Quantas coisas a gente diz sem palavras. Coisas que não possuem tradução literal. Coisas que não cabem em uma palavra. São gestos, olhares, abraços e mordidas. São cutucões, sustos e tapas. Coisas que se ouve e não se admite. Coisas que a gente não quer dizer em voz alta. Só pensamos, e repensamos e nos admiramos. Mas mesmo assim, entre tantas coisas subentendidas, subescritas e subditas há de se dizer que certas coisas são indispensáveis aos ouvidos. Eu até hoje não encontrei palavras à altura de substituir um belo e sincero "Eu te amo".

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Matar pra não morrer

Viver em terra de Deus e estar sobre os julgamentos do homem.
Viver com um fantasma sobre seus ombros, questionando cada ato seu.
Separados em montes nomeados bem ou mal.
Onde o bem é largado de lado e o mal sempre é exaltado.
Como se tudo o que você fizesse de errado fosse posto à exibição.
Onde uma plateia faminta se deliciasse com o que visse.
Esse é o mundo capitalista no qual acordo todo dia.
Onde alguns devem matar pra não morrer.
E para não morrer, eu preciso sobreviver.

domingo, 28 de outubro de 2012

Vai chegar,
A questão é:
O que trará?
Carregará luz para iluminar?
Lágrimas de alegria para regar?
Pra um novo amor crescer
Só é preciso eu e você.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Talvez

Talvez um dia eu conquiste alguém por ser quem eu sou de verdade.
Boca aberta.
Sincera.
Calma.
Mentirosa.
Corajosa.
Brava.
Medrosa.
Obesa.

Romântica.

Magra.
Loira.
Olhos azuis.
Cabelos rosas.
Cega.


Humana.

Quando eu te queria por todo o lado, eu simplesmente não te encontrava. Agora que não quero mais te ver (embora ainda te queira), você não desaparece, nem dos meus pensamentos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eu preciso pichar muros, gritar pelas ruas afora, pra você ver o que está estampado na minha cara?
Eu quero me afogar no mundo de lágrimas que eu mesma criei.
Não tenho aguentando mais por dois.
"Eu não sou seu amigo, nem quero ser, eu sou seu pai."

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Diz que não tem ninguém por si na minha cara, que faço de tudo para te agradar.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

E se tudo fosse diferente? - Capítulo 11


Recolher todas aquelas canetas e adiar por sequer um segundo a mais o meu reencontro com aquele que julgara ser meu anjo parecia o inferno em vida. Fiz o trabalho mais rápido possível recolhendo aquelas canetas e fui direto ao corredor e o procurei e não o encontrava de maneira alguma. Já estava fora da escola e com as esperanças juntas ao túmulo de meu pai, novamente absorta em meus pensamentos e em tudo que tivera que passar naquelas últimas horas quando ouvi alguém ao meu lado me direcionar algumas palavras:
_Acho que não era só eu que estava nervoso, pelo que vi você com as canetas – e de repente saí do transe que me hipnotizava e olhei para o lado, era ele, eu fiquei sem palavras.
_É... acho que estava um pouco nervosa de mais. Você pelo menos não fez que todos o odiassem ao fazer toda aquela bagunça – ele não parecia ter me reconhecido, eu o olhava e procurava nele algum índice de reconhecimento, e nada... será que eu estava errada, estava prestes a perguntar quando...
_Ei, minha carona chegou, tenho que ir, prazer em conhecê-la e boa sorte – e ele se foi, sem me dar a chance de responder, talvez eu estivesse errada afinal, ele não me reconhecera, não deveria ser ele afinal de contas, aquela dúvida não saia da minha cabeça.
E assim eu fui para casa, pensando naquilo e pensando em algum jeito de descobrir se era ele de verdade. Se eu demorara quatro anos para reencontrá-lo assim, acidentalmente, como será que poderia o encontrar de novo. E eu me sentia uma idiota por ter perdido aquela chance.
Fiquei o resto do dia pensando naquilo. Cheguei em casa e fui direto para o quarto e pensava naquilo sem parar enquanto ouvia música. Pela primeira vez em quatro anos, naquela data não era sobre o meu pai que pensava, mas sobre o anjo que me reaparecera naquele dia. Quase me esquecera de todo o significado daquele dia quando ouvi minha mãe dizer no telefone:
_É como se tudo tivesse acontecido ontem para ela – minha mãe dizia – eu a convenci de ir e fazer a prova, mas desde que chegou ela não disse uma só palavra e foi direto para o quarto.
Minha mãe e sua terrível mania de família de sempre falar aos berros no telefone.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

E se tudo fosse diferente - Capítulo 10



Passaram-se quatro anos desde então. A vida de alguma maneira continuou. Eu não vivia mais na mesma casa, tinha me mudado para outra cidade, mas vizinha da qual eu nascera, a imunda Ipatinga. O fizemos para estarmos mais próximos da família e talvez um pouco mais distantes da dor de relembrar. Esse seria o quarto aniversário, onde iriamos outra vez ao cemitério de alguma maneira reviver aquele dia. Exceto que nesse dia eram as tão aterrorizantes provas do vestibular. Durante algum tempo eu pensei em não ir, mas depois de conversar com minha mãe e ela me convencer de que era o melhor eu ir, o meu futuro não esperaria por mim.
_Tenho certeza de que ele sabe que você não se esqueceu dele um dia sequer – ela me disse enquanto deixava escapar uma lágrima.
Então eu resolvi ir, não no meu melhor estado, com nem todos os assuntos e tópicos bem estudados, mesmo assim eu fui.  E quebrei a ritual daquele dia que nos últimos anos tinha se tornado uma espécie de tradição para mim. Mal sabia eu o que o destino reservara para mim aquele dia e para o resto da minha vida. Com todo o nervosismo usual de uma vestibulanda, de apenas uma adolescente de 18 anos e tomo o peso da dor que aquele dia me causava, eu cheguei a escola e também a sala para realizar a prova.
Absorvida em meus pensamentos como estava, foi um requerido alguns minutos para conferirem minha documentação e me mostrarem onde deveria me sentar. E por um momento tudo ficou confuso para mim, como ficara há quatro anos, quando aquelas mãos quentes tocaram o meu ombro, quando o meu anjo surgira.
Seria ele? Depois de tanto tempo eu não poderia dizer com certeza, tantas vezes eu já pensara ter o avistado na rua, e sempre me decepcionada ao constatar que era uma pessoa qualquer. Ele estava muito diferente, é claro, mas ao mesmo tempo tão igual. Eu queria perguntar se era ele, se ele se lembrava de mim, se pensara em mim como eu pensara nele todos os dias depois daquele e mais tarde sempre naquele dia, todos os anos. Eu não sabia como dizer, se devia dizer. A instrutora de repente me tirou daquele mar de pensamentos me dizendo:
_É aqui, sente-se, que daqui a um tempo irá começar – e indicara justamente o lugar atrás dele.
Instruíram-nos a não conversar, enquanto tudo o que eu queria era gritar e externar tudo o que estava passando na minha cabeça. Já não estava difícil demais aquele dia como já estava? Ou será que ele estava ali novamente para ser meu anjo, mas eu passara por ele e ele sequer me notara, não sei dizer se olhou para mim direito, só sei que não me reconheceu da mesma maneira que o reconheci.
De alguma maneira inexplicável eu esqueci toda aquela situação enquanto fazia aquela prova. Parecia-me absurdo eu ainda me focar naquilo enquanto tanta coisa passava na minha cabeça, fora aquilo eu já tinha um plano: faria de tudo para acabar a prova o mais rápido possível e esperaria para sair junto com ele e talvez abordá-lo. É,  àquela altura isso era tudo o que eu conseguia pensar.
Àquelas horas se passaram com o peso de anos. Depois de terminar a prova, eu começara a pensar no meu plano novamente e me peguei pensando se haveria a possibilidade de alguém daquela sala está passando pela mesma situação que eu. “Nem em todo mundo”, eu pensara. 
Finalmente ele terminara, ou talvez não tivesse demorado tanto tempo assim, somente me parecesse já que eu parecia estar surtando cada vez mais a cada segundo que se passava.  Rapidamente juntei todas as minhas coisas e me levantei apenas alguns segundos após ele, para entregar a prova e sair. Enquanto eu entregava prova e assinava os últimos documentos, ele se encaminhava para a porta, eu distraída com toda aquela situação derrubara um pote cheio de canetas no chão, que fez um estardalhaço gigantesco e que fez com que todos me olhassem, incluindo ele, que parou sua caminhada e me olhou por alguns instantes e sorriu. “Será que ele me reconheceu?”, pensara. E antes de obter minha resposta ele já se virara e fora embora. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

E se tudo fosse diferente? - Capítulo 9



Eu não o vi ir embora aquele dia, o meu anjo, como o chamava em pensamentos. Ninguém me perguntara sobre ele novamente, por vezes eu começava a me perguntar se ele realmente existira e realmente estivera lá, parecia uma lembrança distante. Os dias passaram, um por um, gostaria de poder dizer como me recuperei, talvez ensinar alguma coisa para você, mas não é possível explicar. Como disse anteriormente, a dor era minha, e ninguém saberia como suportá-la por mim. E se você passasse por exatamente tudo o que passei, ainda não diria que a nossa dor fora igual. As dores são únicas e todas as lágrimas derramadas também.
O tempo foi passando, de alguma maneira inexplicável, pois na minha cabeça tudo estava parado. Demorou um tempo para voltar a escola, demorou um tempo para voltar a vida aos eixos, um termo injusto para mim, já que não há como voltar a nada. Era como pensar em um carro de repente se sentir obrigado a tocar em frente com uma roda a menos. É claro que é possível andar sobre três rodas, existem triciclos, bem como bicicletas e monociclos, mas um carro é feito com base em um equilíbrio de quatro rodas. Parecia-me muito injusto sermos obrigados a viver em três de repente e sermos obrigados a procurar nosso próprio equilíbrio, sabendo que sempre faltaria uma quarta roda, com aquele vazio nos encarando.
Não irei detalhar todo o processo que me levou até aqui, até porque esse não teve data de expiração, só um começo turvo e embaralhado, uma lembrança que a cada dia me parecia mais uma fantasia. Passaram-se dias, semanas, meses e sim, se passaram anos. Aquela data horrível que me marcara fazia aniversários, algo tão injusto a se pensar. As fotos e as memórias já não envelheciam mais, ficariam para sempre como estão, intactas.
Nos aniversários daquela data sempre revivia de novo o que acontecera. Era como se um filme passasse na minha cabeça, e eu não era capaz de mudar uma palavra sequer, lembro-me especialmente das palavras vindas de um completo desconhecido, que nunca mais vira, mas que nunca fora esquecido. “O tempo cura”, ele me disse. Engraçado, eu nunca soube quanto tempo foi necessário, ou se sequer eu me curei. Era tudo uma dúvida, bem como a existência daquele “anjo” para mim. Lembro de ter desejado encontra-lo novamente e conversar. Talvez ele entendesse a minha dor, mas ao mesmo tempo me parecia loucura. Nada mais eu sabia além de seu nome. Quem era aquilo garoto afinal de contas?
Talvez você fique decepcionado ao te dizer que essa não é a história de como perdi meu pai e como superei isso. Não haveria palavras do mundo que pudessem contar essa história. Meu pai foi na minha vida, em toda sua existência, e um bom tempo após ela um protagonista na minha vida. Mas não aqui. 

Reggae de Raíz- Natiruts

Magia que envolve segredos de um grande amor
Nos fazem pensar que nossa liberdade é igual ao céu
Imensidão azul criada pelos raios de sol
Protegida dos homens que não sabem admirar
O contraste das cores das nuvens ao entardecer
E a sinceridade de velhos amigos ouvindo seu som
Toda emoção nos versos de um reggae de raíz
E ter a ilusão de que basta ser honesto para ser feliz
hoje estou consciente da trilha que devo seguir
Pra encontrar o meu lugar
Não acabou, ela foi embora mas pode voltar,
Falo da esperança e da fé
Meu amor até em um deserto posso sobreviver
Pois hoje encontrei a minha paz

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

E se tudo fosse diferente? - capítulo 8


O mínimo de se esperar da minha parte é esperar nunca mais me deparar com aquele garoto, Matheus, que diz que o tempo cura. Aquelas palavras não saiam da minha cabeça, assim como ele não saia do meu lado, todo o enterro. Eu não o via, mas sabia que ele estava lá, logo atrás de mim, me observando. Alguém me cutucou e me perguntou quem era aquele que tinha aparecido junto comigo. Ninguém o conhecia, uma parte de mim queria acreditar que fora um anjo que aparecera para me consolar. Poderia ser um anjo, já que nunca vira nenhum, na verdade esse tal de Matheus poderia ser qualquer coisa, já que não o conhecia.  Mas eu simplesmente respondi:
_Eu não sei – e não mais me incomodaram me perguntando.
Eu olhava aquela caixa de madeira gelada e fúnebre e pensava no tempo que custaria para me curar, na cura que eu não gostaria de ter, em tudo que eu abriria mão para não ter que passar por aquele momento, tudo o que eu queria é que nada naquilo tivesse acontecido. Quem sabe se eu não estivesse lá com ele? Poderia eu ter sido a causa dessa tragédia? E eu começava a pensar em cada segundo que poderia ter feito diferença, cada segundo que faria com que tudo fosse diferente.
A última palavra tinha sido dita. Aquela caixa de madeira que há horas me encarava para terra foi, para sempre. Ou será que não? Na verdade eu não fazia ideia do que acontece com os caixões e os defuntos. E não conseguia pensar na ideia de que ele estava morto. Ele estava vivo, bem ao meu lado, falando comigo até ser interrompido. Foi aí que lembrei de suas últimas palavras, as quais não falei com ninguém, talvez isso tornasse mais difícil do que já é para todos. Será que ele sabia que aquilo era o fim? Não era possível algo desse tipo. Eu devo ter sonhado com essas últimas palavras dele, afinal, todo aquele dia foi muito intenso pra mim, eu mal tinha dormido e não fazia ideia de como tudo acontecera depois, de como tinha ido parar no hospital e depois no carro, estava tudo tão confuso na minha cabeça.
Aquela confusão me tomou de tal maneira que não reparei que aos poucos as pessoas iam embora. Era um momento embaraçoso, como saber que hora partir? E eu me perguntava se ele sabia. Eu não sabia quando teria que sair dali, e não conseguia imaginar para que lugar poderia ir depois daquilo.
Eu tentava me lembrar dos momentos bons, para quem sabe assim me anestesiar daquela dor, mas daí me lembrei que não haveriam outros. Tudo o que eu conseguia pensar era que eu nunca mais conseguiria ser feliz. Sempre haveria algo faltando. Como eu poderia ousar sorrir de novo com todas essas lembranças às minhas costas? Eu me sentia a primeira e a única do mundo passando por uma situação como aquela.
Hoje lembrando de tudo que passou pela minha cabeça naquele dia me sinto tão estúpida e egoísta e ao mesmo tempo entendo a minha dor. Eu tinha só 14 anos, como poderia saber como lidar? Haveria um manual em algum lugar do mundo? Será que era possível aprender a lidar com aquela situação? Sim, aquela, pois não há palavras suficientes no mundo para explicar isso. Essa dor minha, que só eu senti e mais ninguém, que não é maior ou menor que a de qualquer pessoa, mas que era minha e tinha meu nome e o dele estampado e tatuado para sempre.

domingo, 2 de setembro de 2012

Eu vivo todos os dias carregando uma mala imensa de saudosismo e amores já perdidos. Eu acordo, tomo café, almoço e janto saudades. Tudo isso, para a cada dia, viver e criar momentos que mais tardes serão saudades, cravados em fotos, em palavras, ditas ou escritas, ou talvez bastam aqueles olhares que em nossa memória duram mais que uma eternidade para criar e dar significado a essa palavra tão pequena que carrega tanto significado. Saudade.
Você não olhou para trás para ver que eu estava chorando quando você partiu.
Após uma tarefa comprida a gente se sempre um pouquinho mais vazio por dentro.
I don't wanna wait in vain for your love

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Eu gostaria ter coragem de dizer: sinto sua falta.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Solidão mesmo é quando a gente tá ao lado de quem a gente mais quer e se sente sozinho.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

E eu me pergunto se fui muito dura, ou muito mole.
Vou falar com ele. Não, não vou. Vou sim. Não vou. Agora eu vou, sério. Ai... mas se... Não vou. Ai, mas eu quero muito, agora vou de verdade. Puf. Não cabe mais a mim resolver, ele já tá off mesmo. 
Obrigada universo que faz com que a pessoa fique offline antes de eu cometer a besteira de ir falar com ela.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Se duas pessoas estão destinadas a ficarem juntas, eventualmente elas encontram seu caminho no final.
C.B.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

São tantas as possibilidades de se viver, que tem gente que se perde só pensando.

sábado, 18 de agosto de 2012

Seus olhos por vezes me revelam tudo,
Inclusive a verdade que eu menos quero ver.
Contrastam com tudo boca que diz bobagens,
E nem se arrepende ao se ouvir dizer,
Muita fala, muita promessa,
Pouca verdade, pouca alma.
Eu não quero estar aqui para ouvir você dizer:
"Sou muito ocupado para amar você."

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Se você soubesse da metade da saudade que sinto, não teria coragem de me deixar.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Confuso

Pausa para respirar,
Um minuto para se amar,
Saudades de tudo isso
E me pergunto, para onde tudo foi?
Em que momento meu mundo se revirou?
Olho pra trás e me vejo tão diferente.
Não há linha não há ponto final
Não há vírgulas nem travessão
tudo embaçado e sem sentido
como foi que tudo isso
se tornou raelideda

sábado, 28 de julho de 2012

Mal sabia eu que nem todas as promessas são cumpridas, especialmente as de amor.
Sabe o modo como sua presença me faz sorrir, e o fato de que não consigo fingir que não seja por isso minha falta de jeito?
Pois é. Talvez...

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O galera, fica de olho, daqui a pouco eles aprovam uma lei falando que é permitido sair matando, porque tudo que o professor quer ele faz né.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Toda essa burocracia é simplesmente uma merda.


Professores que vão para as salas de aula e dizem estar ensinando respeito e também opinião própria, mas não ouvem e nem querem ouvir o aluno. Dizem por sua conta que nós, os alunos, estamos sendo coagidos e influenciados. Como aluna eu aprendi a respeitar a luta do outro, mas isso nunca significou que eu deveria me juntar a eles. Se o aluno quer aula, e o professor que ensinar: que mal há? As regras só existem para que os cabeças não sejam prejudicados, o resto que se dane.
Toda essa burocracia é simplesmente uma merda.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O quadro

As horas passam enquanto observo intacta uma quadro pendurado na parede, certamente não o entendo, creio que tampouco seu criador o fizesse. Feito criatura após a última pincelada, o artista já sabia, não mais o pertencia. As artes ao mundo pertencem, para todas horas, dias, anos e milênios. Mas ao meu atentamento interrupto de tal obra surgiu uma questão: estaria o quadro pendurado na parede, ou toda minha existência pendurada naquelas coisas? Na cadeira, madeira, no prego e no concreto. O vazio do quadro só externava o vazio dentro do meu ser. E eu me perguntava: como podia o artista saber, o que se passa dentro de mim, sem ao menos eu nascer?

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vontades

Vontade de ter aquela conversa boa, gostosa. Da qual você se lembrará daqui uma semana, um mês, dez anos. Vontade de dizer sem medo o que eu sinto, em poucas e simples, ou em muitas enérgicas e excitantes palavras. Vontade de chegar mais perto, de não ter medo de dizer o que se quer e o que se pensa. Vontade de ser honesto com você e comigo mesma. Vontade de amar, e amar sem medida.

sábado, 23 de junho de 2012

Sinceridade


Eu não gosto de relacionamentos que não sejam sinceros. Eu sou mais do tipo que mergulha de cabeça em algo. Não estou falando sobre entregar sua vida a outra pessoa e esquecer completamente como ser um indivíduo e ter seu próprio espaço. Estou falando daquele sentimento que se tem, mas não se diz. Existe aquela amizade gostosa em que não há medo de ser quem você é. Outra coisa é aquele relacionamento estranho, no qual sempre se mantém um pé atrás, sempre uma medida cautelosa, sempre um plano B. É como se você nunca fosse confiar naquela pessoa, não importa o quê. Acontece que eu não suporto esse sentimento. Esse sentimento me dá náuseas. Meu estômago dói e eu só quero sair dali o mais rápido possível.  Simplesmente não funciona pra mim, não é natural. Isso tudo é insegurança? Eu preciso me sentir bem ao te pedir desculpas e não uma perdedora. Ir falar com você deveria ser natural e não um sinal de fraqueza. Nosso tempo separado devia nos deixar saudade e não estranhamento. Eu só queria poder ser eu mesma e eu acho que você até poderia gostar.

sábado, 12 de maio de 2012

Simples assim

E se não quer ouvir os outros falarem da sua vida, ou fique surda ou pare de divulgá-la em tudo quanto é rede social.

Privada

Sua "intelectualidade" desse ralo a baixo junto com suas doses de tequila.

sábado, 14 de abril de 2012

Acontece

Acontece que eu não consigo me envolver. Eu não consigo ficar incluída, sempre dou um jeito e me afasto.

domingo, 25 de março de 2012

Você pode

Você pode tentar me esquecer, mas isso não irá apagar os momentos bons que vivemos juntos, tão pouco deixará de ser fato, que por um tempo, eu era tudo pra você e você era tudo pra mim.

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Como você está?"

Eu faço de tudo pra evitar responder um: "como você está?"

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu odeio os bastardos que demoram a me responder.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

E quando sua tristeza vira parte da paisagem?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Então é

É isso que dá amar. Eu te amei por demais. Te amei tanto que fiz cada pedacinho da minha vida um pedaço teu também. E agora deu nisso. Me sinto vivendo e vagando algo que não é meu, mas sim nosso. Mas você já se foi. E eu fiquei aqui sozinha em terra clandestina. E por mais que tenha andado por aqui por tantos anos, não sei andar sozinha. Acontece que com você eu só sabia olhar seus olhos, a estrada e os caminhos era tão pouco. E você se foi e eu fiquei perdida. O problema é esse: eu não tenho mais o meu espaço. Foi você que se foi e eu que fiquei, porque fui eu que preparei o terreno, eu que preparei o meu coração. E foi você quem andou e dançou por cima dele. Você me permitiu passear sobre o teu. E por todo lado que olho só vejo tuas pegadas e o chão amassado de quem já muito amou e chorou. Que fazer se a sina de uma mulher é ser romântica? E isto não importa a circunstância.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Do desabafo

Eu imagino quantos homofóbicos devem ter como ídolos cantores que na verdade são gays, ou se não, em algum momento da sua vida devem ter escutado alguma música de algum cantor, ou cantora que vira a ser homossexual e se agradou do que ouviu. Ta bom, que não é só porque você ouve que você tem que estar de acordo com toda a vida do autor daquela música, mas poxa, música devia ser algo mais do que uma coisa que entra por um ouvido e sai pelo outro. Não adianta ouvir músicas de amor, sobre o quanto a sociedade é escrota. É preciso mais do que é isso. É preciso sentir a música e sentir os sentimentos, sentir a bondade, a pureza que só uma música de poucos acordes poderia passar para você. Eu só acho isso tudo uma puta de uma hipocrisia, não que eu esteja de acordo com a vida que certos cantores tiveram por aí, muito pelo contrário. Acho que o sucesso de alguns só se deu encima de sua diferença sexual, ou das muitas que aprontava. Bonito pra mim e exemplo de vida é quem tá aí até hoje. As pessoas falam de campanhas contras as drogas, mas idolatram viciados, chega a parecer positiva aquele tipo de atitude. Pra mim não adianta ter ditos frases bonitas e impactantes, sobre como viver a vida e como aproveitar cada segundo, se não soube conservar a própria vida para viver. Infelizmente, o único jeito de se aproveitar a vida é vivo.

Aquele momento

A melhor parte é quando você já não liga se a pessoa te acha uma filha da puta ou não. É quando você faz até questão que ela saiba que você quer muitíssimo que ela se foda.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Caneta e papel

Eu quis escrever talvez um pedido de desculpas, uma carta de amor, uma carta para a humanidade, um bilhete de suicídio. Mas não. Eu fiquei repetindo o meu nome milhões de vezes. Talvez uma terapia para te esquecer, um modo de me obrigar a pensar em mim mesma.

Reflexo

Dou voltas em torno de mim mesma
Círculos que se fecham em mim
Já sou eu, nada a mais, nem a menos,
Não me acrescento, nem cresço,
Me fecho, então vejo um reflexo,
Reflexo vazio de quem não possui nada a dizer

Like a rock

Se meu coração fosse mais duro,
Eu pararia no tempo,
Seria uma estátua perdida,
Só te olharia, não sentiria,
Você não me faria cócegas,

Pois seria uma estátua,
Não me machucaria

Se me derrubasse
Pois sou de pedra,
Não me magoaria com suas grosserias

Não seria muito diferente
Você não me daria bola
Afinal, quem dá bola a uma estátua?
Me trataria como brinquedo,
Nada que eu já não esteja acostumada.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Eternal

Eu tento disfarçar, parecer durona, mas no final, eu sempre pareço estar apaixonada. Fazer o que? Eu sou uma pessoa eternamente apaixonada. E quase sempre não sei pelo que.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

15 – Carta para a pessoa da qual tens mais saudades.

Tô com saudade de você
Debaixo do meu cobertor
E te arrancar suspiros
Fazer amor
Tô com saudade de você
Na varanda em noite quente
E o arrepio frio
Que dá na gente
Truque do desejo
Guardo na boca
O gosto do beijo...


Palpite - Adriana Calcanhoto




Pois é, eu ainda me lembro bem (:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

14 – Carta para alguém de quem te afastaste.

Minha amiga linda, uma amizade tãaaaao linda. Eu adorava te ligar, e ficar um tempão contando besteira. Adorava ir pra sua casa, ficar atoa. Nossa amizade resistiu por um bom tempo, por certas coisas chatas da vida. A gente mesmo nunca brigou, mas foi acontecendo tanta coisa, que foi muito difícil a gente continuar juntas. Eu ainda sei seu número de cor, ainda lembro direitinho das nossas bagunças, lembro de como eu te forcei a mudar, mesmo que seja um pouquinho, você, tão linda e tão tímida. Como você mudou amiga, hoje a gente mal mal se conhece ne, mas eu ainda fico suuuuper feliz quando te encontro por aí, por uma incrível coincidência do destino.

E eu ainda te amo tanto quanto naquele tempo, Riane. <3

13 – Carta para alguém que gostavas que te perdoasse.

Um certo "detalhe" na gente, que estragou tudo há alguns anos atrás. Algo meio babaca, eu acho. Não sei se é algo que eu deveria ser perdoada, mas sim que você devia cair na real. Você não pode me julgar por algo que fiz no passado, que sequer fiz com você. Sendo que eu mudei, e tanto.

E se eu não tivesse dito aquilo há tanto tempo atrás?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

12 – Carta para a pessoa que odeias mais.

Não é uma pessoa de certo, porque pra mim foi muito difícil decidir alguém que eu odiasse. É claro que tem algumas pessoas que eu gostaria de dar uns tapas. Mas eu sempre tive um ódio específico por uma certa coisa. Essa maldito sistema de  avaliação. Quem vai, quem fica. Tudo baseado em uma maldita prova. Quando em sala se prega milhões de outras coisas, que aprendizado vai além de uma avaliação. Na boa, tô de férias e não tô com muito saco para discutir essas coisas. Mas que eu acho uma merda na maioria das vezes, o jeito como avaliam os alunos, eu acho. Essa sociedade puta hipócrita as vezes me enoja.

sábado, 14 de janeiro de 2012

E olha só

Tudo mudou, eu já não puxo minhas letras e faço voltas só para tê-las bonitas, hoje qualquer rabisco pra mim é letra. Me importa mais o conteúdo, e não suporto que me encham a paciência dizendo que devia ter uma letra melhor. O que importa é o que estou escrevendo, caramba. 
Eu já não tenho paciência para agradar os outros com a minha aparência, o que me importa mais é me sentir bem com o que sou, com o que digo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

11 – Carta para uma pessoa falecida com a qual gostavas de falar.

Ei vô, eu acho que nem cheguei a te conhecer, ne? Eu sei tão pouco, mas tão pouquinho, não sei como você parece. Dizem que os defeitos da família foram herdados de você, né. Você foi embora e deixou uma confusão para a família toda arrumar. E talvez se ainda tivesse aqui o vendaval seria maior ainda. Mas eu queria saber um pouquinho dessa história complicada, tentar entender alguma coisa. Porque bem ou mal, você é meu avô, e eu gostaria de ter te conhecido e pedir benção e ir te visitar.
É vô, tanto tempo já passou.

10 – Carta para alguém com quem não falas tanto como gostarias.

Aqui sou eu falando de você de novo né. Esses dias aconteceram certas coisas, que na verdade eu acho que deveriam acontecer mesmo. Eu não sei se estou certa, nunca irei saber, mas saiba que tudo que fiz foi pensando em você, nunca quis te magoar um segundo sequer, por mais que a raiva soasse alto eu sempre me conti pra não fazer besteira. E se magoei, o que tenho certeza, por favor me desculpa.
Eu só queria que as coisas não terminassem desse jeito e que fossem mais fáceis. Eu sinto saudades. Mas se desse jeito for o melhor pra você, eu vou aprender a conviver, mesmo nunca me conformando.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

9 – Carta para alguém que queiras conhecer.

Será que é meio tosco dizer que sonha em conhecer um ídolo? Pois é, eu sonho. Ia ser tão mágico. Aquele cujas composições já me fizeram chorar tanto. Eu já sonhei que te conheci, foi tudo tão louco. Pois é, Chris Martin, meu ídolo.

Afora isso fico realmente na dúvida entre meu grande ídolo ou o tal sobre o qual falo no último post.

8 – Carta para o teu amigo virtual preferido.

É você, é claro que é você. Você que eu conheço desde os meus 13 anos. Você quem eu amo tanto e tenho tanta raiva. Como eu já te amei, como eu já fui apaixonada por você, como devo ser até hoje, não é, porque uma mulher nunca se divorcia de suas paixões.
Eu te contei milhares de coisas, você fez parte de muitos dos meus rolos e quantos você não deixou de participar. Tão longes, tão sem tempo. Na verdade você sem tempo, porque eu sempre arrumaria e arrumei um tempo pra você em minha vida. A gente já esteve tão perto de se conhecer pessoalmente. Eu iria amar.
Ambos sabemos que temos uma amizade que ultrapassa o tempo e as barreiras, basta estarmos nós dois, sem os malditos empecilhos diários, que lá estamos nós, parece que não nos desgrudamos sequer um dia. Parece que você sempre esteve ali.
E quantas vezes eu não te procurei, quis te falar alguma bobeira astronômica que só você poderia ouvir, te pedir um conselho bem cabeludo. A gente não parece só amigo. Parecemos irmãos, amantes, desconhecidos. As vezes eu queria tanto que você estivesse aqui, que as coisas fossem mais fáceis. Eu iria te encher muito a paciência, tudo seria tão diferente. Eu eu adoraria te ver, só pra saber como você iria me olhar.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

7 – Carta para os teus pais.

Eu nunca saberia o que dizer. Parecem ser tão pouco e tanto ao mesmo tempo. Sei muito bem que minha família pode parecer ser bem diferente do que na verdade é. Agradamos muito bem os olhos e pouco a alma. Eu não sei explicar direito o que é família, só sei de uma coisa. Família é o que dói e persiste, o que chora e continua, o que é de sangue independente de todo o ódio do mundo. E que se você quiser ser família tem que se permitir ser tatuado com dor todos os dias no coração.
Vocês me criaram e me ensinaram. E não, não é tudo que sou, mas a base de tudo. Não, não aprendi porque vocês me ensinaram desse jeito. Talvez tenho feito desse jeito porque vocês fizeram justamente o contrário. E vocês são amor, sem nunca terem dito eu te amo.

6 – Carta para um estranho.

Seja você quem for, seja aonde estiver, tente não ter medo. A gente sempre vai ter medo. Nunca iremos saber se estamos certo de verdade, talvez quando passarmos dessa pra pior. Talvez valha a intenção. As vezes ela é boa, mas temos que admitir que as vezes nos deixamos levar por impulsos. E a gente tá errado por isso? O que nos move é o coração, os impulsos fazem parte dele. Tudo começa com um impulso, mas certos impulsos não nos levam a lugar algum.
O pior de tudo é que não faço ideia do que estou falando, de pra onde eu estou indo. E isso não se trata somente do texto.


Oração do Horizonte - Detonautas

Nós vivemos a verdade
Que reluz no coração,
Somos força e coragem
Enfrentando a escuridão.
E onde o amor for infinito
Que eu encontre o meu lugar.
E que o silêncio da saudade,
Não me impeça de cantar.

Talvez você me encontre por aí,
Quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais, noites de luz
Que os dias de paz estão em nós.

Que o desprezo que nos cerca
Fortaleça essa canção,
E que o nosso egoísmo
Se transforme em união.
E onde o amor for infinito,
Que eu encontre o meu lugar.
E que o estorvo da maldade,
Não me impeça de voar.

Talvez você me encontre por aí
Quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais, noites de luz
Que os dias de paz estão em nós.

A bondade é fortaleza,
O amor tudo é capaz,
E que a cegueira da certeza
Não sufoque os ideais do amor...

[Parte falada]
E que em cada coração, árido ou concreto
Pulse uma semente de primavera
Como a luz que da janela emana raios de coragem
Coragem é agir com o coração
Coragem é agir com o coração
E que pra cada ato de coragem nasça uma flor
Uni-vos em torno da luz
Há um horizonte inteiro de amor dentro de cada um de nós
Para encontrá-lo basta acreditar que sim
Da luz eu sou, na luz eu me movo
Da luz eu sou, na luz eu me movo
O amor é a única revolução verdadeira!

E acredite sempre no amor, seja qual for.