sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

8 – Carta para o teu amigo virtual preferido.

É você, é claro que é você. Você que eu conheço desde os meus 13 anos. Você quem eu amo tanto e tenho tanta raiva. Como eu já te amei, como eu já fui apaixonada por você, como devo ser até hoje, não é, porque uma mulher nunca se divorcia de suas paixões.
Eu te contei milhares de coisas, você fez parte de muitos dos meus rolos e quantos você não deixou de participar. Tão longes, tão sem tempo. Na verdade você sem tempo, porque eu sempre arrumaria e arrumei um tempo pra você em minha vida. A gente já esteve tão perto de se conhecer pessoalmente. Eu iria amar.
Ambos sabemos que temos uma amizade que ultrapassa o tempo e as barreiras, basta estarmos nós dois, sem os malditos empecilhos diários, que lá estamos nós, parece que não nos desgrudamos sequer um dia. Parece que você sempre esteve ali.
E quantas vezes eu não te procurei, quis te falar alguma bobeira astronômica que só você poderia ouvir, te pedir um conselho bem cabeludo. A gente não parece só amigo. Parecemos irmãos, amantes, desconhecidos. As vezes eu queria tanto que você estivesse aqui, que as coisas fossem mais fáceis. Eu iria te encher muito a paciência, tudo seria tão diferente. Eu eu adoraria te ver, só pra saber como você iria me olhar.

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