sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A rainha e o bobo da corte


Há muitos anos atrás existia uma rainha, ela ainda não tinha com quem dividir seu reino e seu amor. Um belo dia apareceu um bobo do corte que a fez imensamente feliz. Pela primeira vez acreditou no amor. Pensou que havia encontrado o amor de sua vida.
Ao que ia refletindo percebeu seu erro “Ele é um bobo da corte, somos diferentes, eu não posso me envolver com ele, nem ele se interessar por mim”.

Triste, percebeu que devia o esquecer, começou a fazer uma das coisas que mais odiava no mundo: se conformar. Por longos dias se amargurou trancada em seu quarto, chorando e, aos poucos, esquecendo-se do seu reino.

O bobo da corte estava em viagem em outros reinos. Ele não sabia da situação da rainha e nem do seu amor por ele.

Ao voltar ao reino o bobo da corte, com sua tremenda ignorância, foi até a rainha para vê-la. Afinal, havia alguns dias que não a via. A rainha ao o ver mudou totalmente de espírito, seu rosto se encheu de alegria.

Nos próximos dias que se seguirão a rainha e o bobo da corte se tornaram cada vez mais próximos ao decorrer dos dias, ele sentia com ela algo que nunca sentira antes, algo que ele ainda não sabia dizer o que era.

Os dias se passaram e o bobo da corte viajou novamente e ficou fora umas três semanas, novamente a rainha cai em desgosto e começa a chorar pelos cantos.

Durante a viagem o bobo conhece várias pessoas novas, faz novos amigos e também conhece uma garota, uma camponesa chamada Milla. Os dias se passam e ele retorna ao reino e à rainha.

A rainha estava amargurada e novamente o bobo da corte tenta a animar. As vezes, sem querer, a rainha soltava um sorriso, mas desta vez era diferente. A rainha fora enganada e o pior, por ela mesma. Ela havia tido esperanças e fora enganada por elas.

Um grande conselheiro da rainha se achegou ao bobo da corte e conversou com ele sobre ele gostar ou não da rainha.

O bobo da corte, surpreso, vai falar com a rainha e a pergunta se tinha falado ao seu conselheiro sobre o assunto.

_Não – disse mentindo, mas isso não importava – Não falo de assuntos sobre o qual não tenho conhecimento. Por acaso gosta de mim? - ela se assusta.

_Não, somos amigos. É só... afeto.

E o bobo da corte se retirou, no dia seguinte a rainha foi encontrada em seu quarto ensangüentada com um punhal no peito e ao seu lado havia um papel com uma única palavra escrita em letras perfeitas:

Afeto.

[escrito durante a aula hoje, participação especial em itálico da Ana Paula ou Biju Cobain]

2 comentários:

Thays Lima disse...

Muito bom Máh ficou perfeito!
Parabéns pra vcs!

bjnhuuu

Muni disse...

*-*
adorei ^^
é tão legal qnd uma história curtinha fica boa assim ^^
tem selo pra vc lá no status
bju
teh +
o/*