sábado, 8 de novembro de 2008

A alegria

Conheceis, pois essa aqui, no título, renomada?

Pois bem, ela é minha querida e amada finada.

Ela, que me acompanhava desde minha pequinesa

Ela, que tão bem me fez!


Não faz muito tempo

Alguns anos, ou menos.

Não fora rápido tal ato cruel e sem coração

Foi algo lento, talvez um processo em desenvolvimento.


Aos poucos

A cortaram em pedaços

A tomaram de mim

E eu fiquei aqui...


Ninguém se importou com ela

E nem ao menos comigo!

Quando olhei para os lados

Já mais nada via


Mas nada que fosse meu, corrijo

Ao meu redor, a todo meu redor

Havia alegrias e mais alegrias

Que comigo não podiam ser compartilhadas.


Ninguém queria, ninguém podia

Talvez uma doença eu tivesse.

Meu rosto já não mais se iluminava

Com aquele ingênuo sorriso infantil.


“O que houve comigo?” me perguntei

ao ver meu rosto refletir

na água de um ribeiro

não me reconheci.


Ó saudade de minha amada!

Aqueles miseráveis, a tomaram de mim

Ela que nunca fez mal a ninguém

Só a sua ausência, de mim.


Fiz versos tristes, mas não estou triste. Dessa vez entrei em algum personagem. Tive como inspiração um momento, que foi curto, que fiquei realmente triste e me questionei e questionei com um amigo o que seria felicidade. O que seria?

Ah, encontrei tantas coisas lindas esses dias. Encontrei músicas fascinantes, 1 minuto - D'Black e Negra Li, Bandolins - Oswaldo Montenegro (cantor o qual me fascinou com sua incrível e doce voz) Bubbly - Colbie Caillat. Ah sim, e também o poema Metade de Oswaldo Montenegro. Recomendo, se tiverem tempo a ouvir/ler todos eles! *-*


Um comentário:

Muni disse...

adorei a poesia ^^
metade é uma das poesias que mais gosto... como ainda nao ouvi a música (ela é uma música, neh?), ainda a considero como uma poesia xD

"Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca"

teh +
.moony.