quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

E se tudo fosse diferente? - Capítulo 1

Primeio capítulo. :] Já tava escrito há alguns dias, mas só quis postar hoje. Brigada pelos comentários e peço humildemente que continuem a comentar. A história tem um marcador só pra ela, então pra lê o que já tem - e o que vai ter - sobre ela é só clicar no marcador. :]
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_Dormi nada essa noite, mãe.
_Nervosa, Carol?
_Claro que não mãe, eu viajo para BH desde pequena, to pra lá de acostumada.
_É.- ela concordou sem dar muita importância - Já comeu alguma coisa? Até lá vai ser um bom tempo, e você vai ter que andar muito.
_É, vou tentar comer alguma coisa. Sei lá, to com o estômago cheio, coloco na boca, mas nem entrar quer.
_Toma ao menos um leite.
_É, boa idéia.
...
_Tá pronta, Carol?
_Tô te esperando já tem um tempão, pai.
_Pegou tudo que precisa? Identidade, CPF, celular, chave, blusa de frio?
_Jáaaa pai – já ouvira aquele discurso uma porção de vezes.
_Então vamos. Dez para as quatro, estamos adiantados – como sempre, ele marcando hora exata para sair e se sentindo bem por ter conseguido arrumar tudo com tempo de sobra.
_Sim – disse eu olhando para a janela, já sabia muito bem o que estava por vir, era só um quadro se repetindo.
_Vai dormir? Quer que eu deite o banco?
_Eu não consigo dormir pai – já não era a milésima vez que eu falava isso para ele e parecia que até aquele dia ele não tinha conseguido aprender.
Uma viagem costumeira a Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, minha terra natal. Cerca de 350km de distância de Coronel Fabriciano – cidade onde nasci, moro e pretendo não morrer. Meu pai, que já há muitos anos trabalha no ramo de comércio de armarinho, viaja constantemente à capital para manter a loja com seus produtos. Querendo me ajudar no crescimento como gente, para conhecer a capital e para aproveitar o baixo preço das coisas na capital, me levava algumas vezes ao ano. Antigamente, quando tinha uns oito anos, minha animação para viajar era enorme, algumas vezes faltava a aula para acompanhá-lo. Tentava ser prestativa com qualquer coisinha que seja. Carregando seus papéis o tempo todo, entre outras coisas. Foi se a época de criança junto com esse ânimo bobo.
Com o decorrer dos anos, faltar a aula só para viajar se tornou difícil. O ânimo e força para ficar um dia inteiro praticamente correndo pela capital eram escassos, quase extintos. Tornaram-se raras as viagens, uma vez ao ano ou duas. Fazia dois anos que não viajava com meu pai aquele dia. Minha última viagem com ele.

4 comentários:

Muni disse...

última?? o.O
o que aconteceu??
i.i
continua ^^
bju
teh +
o/*

g.winme disse...

Interessante o final do capítulo, muito.

Layze disse...

To esperando a continuação o_O

The Scientist disse...

comecei a leitura da história pelo terceiro capítulo.
voltando a gente percebe o que não foi dito, o que se queria dizer e o que fica suspenso!!!