Sinto a dor, dentro de mim
Continuar já me parece tão difícil
Me sinto cansada de lutar em vão
Me sinto só no meio da multidão.
Essa dor, parece queimar meu coração
Cada batimento um sacrilégio
Me encontro em prantos
Jogada, caída ao chão.
Todos os dias, todas as manhãs
Ao acordar engulo as lágrimas
Engulo o pranto
Por vergonha.
Ao respirar minhas narinas ardem
Parece que respiro fogo, mas não
Não respiro fogo
Respiro a vergonha.
Quase em silêncio
Em murmuros meio mudos
Clamo por alguém
Que me erga dessa escuridão.
Eu sei, eu sei que devo continuar
Mas não sei como
Minha verdade foi jogada ao vento
Já não tenho mais chão.
Estou trancada em meu camarim
Sei que há uma vida lá fora
Tem uma platéia me esperando
Eles querem que eu seja forte e continue.
Mas não consigo
Não faço idéia de como
Preciso de ajuda
Pode me ajudar?
50º post do blog, nada de especial, minha fraqueza não me permite pensar em muito, já estou meio atarefada em me fingir normal para uma feira literária complicada que terei essa sexta-feira.
Um comentário:
hoje eu faço das suas palavras as minhas!
É realmente mais dolorido perder um amigo do que um amor!
bjão te cuida!
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