terça-feira, 12 de agosto de 2008

A violinista cega - prólogo

Uhuuuuuuuu, nosso terceiro dia de vida! Talvez seja bobo, mas cada dia a mais que temos deve ser comemorado, não acham? Ou talvez não, talvez você me odeie, quem sabe, tantos odeiam.
Bom, hoje teremos um post diferente, teremos o prólogo do conto que estou escrevendo, A violinista cega, já tenho mais alguns capitulos prontos mas por enquanto irei deixa-los somente com o prólogo. Espero que gostem, aproveitem, comentem, critiquem. Boa leitura. Sim, é pequenininho, meus capítulos de contos sempre são pequenos.

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Prólogo

Peço-lhes humildemente que antes que comecem a ler esse texto ouçam, sim, ouçam todos os sons que estão ao seu redor. Mesmo se você estiver em um centro agitado, onde pessoas gritam alto, buzinas são tocadas o tempo todo, em que há tantos carros anunciando propagandas tolas e idiotas que você pensa que não pode ouvir seus próprios pensamentos com aquela barulheira infernal, peço-lhes, ouça.
Sim, pois sempre a um som, por menos que seja, mas baixo, sempre há um som harmonioso que fará sentir a calma, assim como você sentia quando ainda era pequeno e mamava dos seios de sua mãe, pare e ouça.
Talvez não estejamos no local apropriado, você deve estar pensando “Que escritora maluca, falando de sons onde não se pode transmitir som algum! Só ler-se!”, não é mesmo? Sim, seus pensamentos não estão errados, não posso-lhes transmitir som algum, ninguém pode, vocês mesmos devem encontrar o som dentro de si.
Eu sou a Violinista Cega, e irei lhes mostrar ao decorrer do caminho, longo ou não, que não é preciso ver, não é preciso transmitir som algum. É somente preciso ouvir a si mesmo.

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Continua.

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